A gestão do Hospital Nair Alves de Souza (HNAS) a partir dessa sexta-feira, dia 1º de janeiro de 2021, será uma tripartite entre federação, estado e município, já que a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) encerra seu ciclo de administração da unidade hospitalar, focando somente na geração de energia.
“A partir desta sexta-feira, 1º de janeiro de 2021, a prefeitura de Paulo Afonso será a gestora do Hospital Nair Alves de Souza. Já temos um convênio firmado com o Ministério da Saúde como é de conhecimento público e nossa expectativa é até o dia 4 de janeiro fechar o convênio com o Estado para termos uma gestão tripartite. Serão novos rumos na direção deste hospital que é referência para toda a região. São instalações que precisam de reformas e uma imensa população para ser atendida e pedimos compreensão a comunidade neste momento inicial. O prefeito Luiz de Deus assumiu esse compromisso, porém é necessário termos um aporte maior por parte do Ministério da Saúde e do Estado da Bahia, visto que o ente federativo menor é o município. Nós vamos tocar a unidade buscando atender a todos da melhor forma possível”, destaca o secretário interino da pasta municipal de Saúde, Adonel Júnior, sobre esse novo momento do Hospital Nair Alves Souza.
Sobre os recursos financeiros que serão aplicados na unidade de saúde, o secretário explicou.
“A verba federal já entrou em conta e com relação ao Estado os recursos chegam a partir de fevereiro em forma dividida em doze avos. As verbas federais entrarão de fundo a fundo e os recursos do Estado nós teremos que produzir para os recursos entrar. Temos um grande desafio pela frente e vamos nos empenhar ao máximo. Teremos um suporte de aproximadamente de 14 milhões por ano em investimentos por parte dos governos federal e estadual, porém pela dimensão do Nair Alves de Souza, vamos buscar mais de 16 milhões para termos estrutura melhor e realizar uma boa gestão. O município vai entrar de forma complementar com políticas de saúde mais claras, elaborando novos projetos para buscarmos os recursos necessários”.
Fonte: Ascom/PMPA
Por José Renaldo de Carvalho Silva