Apesar de a dengue ter perdido o protagonismo em meio à pandemia do novo coronavírus, a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti não tirou férias e tem feito muitas vítimas. Por isso, a importância de reforçar os cuidados de prevenção.
A veterinária da Unidade de Controle do Centro de Zoonoses, Ana Beatriz, fala sobre a importância de se manter os cuidados contra a dengue. “Em 2020 tivemos um grande surto de dengue, chikungunya e zika. Por mais que nós estejamos preocupados com a pandemia, não podemos esquecer das doenças causadas pelo mosquito, pois elas também matam e deixam sequelas. Estamos nos aproximando do inverno e o aumento das chuvas favorece os focos de água parada. Vamos aproveitar esse momento que estamos mais em casa para fazer uma limpeza e eliminar os focos que podem virar criadouros do mosquitos”, alerta a veterinária.
A transmissão da doença se dá pela picada do mosquito fêmea infectado. Os sintomas aparecem depois de quatro a dez dias. A doença tem início com febre alta, dor muscular e nos membros, dor nos olhos, dor de cabeça, dor abdominal (mais frequente em crianças), falta de apetite, náusea, vômito, prostração e erupção cutânea. Por isso, a dengue pode ser confundida com sarampo ou rubéola. Recomenda-se que quem desenvolver algum desses sintomas, procure um posto de atendimento de saúde para que a doença possa ser tratada de maneira adequada.
A forma mais eficaz de evitar a dengue é dificultando a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Para isso, é preciso eliminar os focos de água parada: limpar com frequência caixas d’água e piscinas, não deixar pneus velhos acumulando água, trocar sempre a água de vasos de plantas, não jogar lixo em terrenos baldios, deixar garrafas vazias de cabeça para baixo, manter as lixeiras sempre fechadas, entre outros.
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