24 de novembro de 2024 12:58

Petrobras sobe gasolina pela sexta vez no ano; diesel tem quinta alta

Redação PA Notícias

A Petrobras vai elevar mais uma vez os preços da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de terça-feira (9), informou a companhia nesta segunda-feira, por meio da assessoria de imprensa. A nova alta vem em meio aos trâmites para a substituição do presidente da petroleira, após intervenção do presidente Jair Bolsonaro.

O preço médio de venda da gasolina passará a ser de R$ 2,84 por litro, alta de R$ 0,23 por litro (alta de 9,2%), enquanto o diesel passará a média de R$ 2,86 por litro, aumento de R$ 0,15 por litro (alta de 5,5%).

É a sexta alta do ano nos preços da gasolina, e a quinta no valor do litro do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.

Desde o início do ano, a gasolina acumula alta de 54% nas refinarias, enquanto o diesel subiu 41,6%.

Por G1

1 Comentário

  • Diga-se primeiro que a gasolina e o diesel são a mola propulsora da economia. 70% de tudo que é produzido e transportado no país viaja de caminhão, e o aumento constante do preço desses combustíveis encarece a produção de bens de consumo, sobretudo dos alimentos.

    A prevalecer essa política de preços de combustíveis adotada pela Petrobras, logo estaremos de volta aos tempos do Collor e do Sarney, em que o preço da gasolina era reajustado com frequência (como está acontecendo agora), fazendo com que os preços dos produtos fossem remarcados diariamente nos supermercados, o que forçava o trabalhador a ir ao supermercado no mesmo dia em que recebia o seu salário, pois sabia que no dia seguinte os preços já eram outros, já teriam sido aumentados.

    Alguma coisa tem que ser feita ! E não adianta trocar o comando da Petrobras de um economista por um general que não vai adiantar nada, a política de preços da Petrobras não mudará, continuará a mesma com reajustes periódicos baseados no preço do barril de petróleo, pois é assim que funciona esse mercado e está longe de mudar.

    Da mesma forma, a redução dos tributos sobre combustíveis, anunciado pelo governo federal, poderia reduzir o preço final nas bombas.

    Por que “poderia” (ideia de possibilidade e não de certeza) ?

    Porque o preço final ao consumidor, nas bombas, depende de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis, que por serem empresas privadas praticam as regras do livre comércio, vale dizer, praticam o preço que quiserem. Exemplo disso é que quando há aumento do preço dos combustíveis nas refinarias, o preço nas bombas imediatamente aumentam também. Mas quando os valores comercializados nas refinarias diminuem, os preços nos postos NÃO diminuem, permanecem inalterados, ou seja, a redução do preço dos combustíveis nas refinarias nunca chega ao consumidor final.

    Uma forma – realmente – eficaz de garantir a redução dos preços dos combustíveis nas bombas seria por meio da imposição às empresas da tabela de Preços Médios Ponderados ao Consumidor Final de combustíveis (PMPF) estabelecida pelo Confaz.

    O PMPF do Confaz é usado pelos estados como base para calcular o ICMS, mas não define os preços na bomba de combustível dos postos.

    Por que então não tabelar o preço final ao consumidor com base nessa tabela do Confaz?

    Resposta: porque não querem, eis que no Brasil há também muita gente ganhando bilhões com essa política de preços da Petrobras. E essa gente está fortemente representada no Congresso Nacional.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *