O secretário de Turismo, Indústria e Comércio, Nino Rangel, esteve reunido com representantes da ASCOPA, CDL Sindicato Patronal, além de diversos empresários do comércio local, para tratar sobre as medidas restritivas estabelecidas pelo decreto do governo estadual.
O secretário comunicou que o prefeito nesta quinta-feira já havia se reunido com representantes da ASCOPA e CDL, Gorete e Francisco, onde o gestor ficou de contatar o governador Rui Costa, para tentar atender ao pleito dos comerciantes, que solicitam flexibilização do horário dos estabelecimentos comerciais na próxima semana.
O prefeito Luiz de Deus e o vice-prefeito Marcondes Francisco, estiveram reunidos com os representantes da Ascopa e CDL, Gorete e Francisco, respectivamente. O gestor ouviu as colocações e ficou de conversar com o governador Rui Costa para ver a possibilidade de atender o pleito das entidades, uma vez que o decreto é estadual.
Também estiveram presentes o secretário interino de Saúde, Adonel Júnior, e os médicos Carlos Tenório e Fábio Romão, onde ressaltaram a importância da união de todos, para cumprimento das medidas de distanciamento, nesse momento de alta da pandemia, onde os leitos da cidade de Paulo Afonso continuam lotados. Os médicos lembraram da importância das medidas para que diminua a circulação de pessoas nas ruas.
Autor: Ascom/PMPA
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1 Comentário
De fato, esse é um momento difícil para a classe empresarial, sobretudo os setores de comércio e serviços. E esse clamor pela flexibilizaçãodo horário dos estabelecimentos comerciais é geral, não só em Paulo Afonso, mas em todo o país.
É uma reivindicação justa, pois sem vendas de mercadorias, não tem receita, e sem receita, não tem como arcar com as despesas e sobreviver?
Para que se tenha uma ideia do problema, segundo o IBGE, do início da pandemia até julho de 2020, no Brasil, 716.000 empresas fecharam as portas devido ao novo coronavírus
[ https://oglobo.globo.com/economia/mais-de-700-mil-empresas-que-fecharam-as-portas-nao-vao-reabrir-apos-fim-da-pandemia-24535458 ]
TODAVIA, nesta fase pela qual estamos passando agora, apontada pelos especialistas como o pior momento da pandemia no Brasil, em que se encontra o país na iminência de colapso do seu sistema de saúde público, cremos não ser prudente a flexibilização das medidas restritivas, sendo necessário manter-se por mais algum tempo tais medidas, pelo menos até que se verifique o achatamento da curva epidêmica, a fim de conter o avanço do coronavírus no estado.
Neste momento crítico, em que o país já soma mais de 300 mil mortes por Covid-19, o afrouxamento das regras de distanciamento social põe em risco toda a população.
Como se sabe, uma pessoa infectada em meio a uma aglomeração em um centro comercial, por exemplo, poderá infectar outras, e quanto maior o número de infectados, mais rápida é a disseminação do vírus.