A vereadora Evinha Oliveira (Solidariedade), líder da bancada de oposição, questionou mais cedo, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal desta segunda-feira (03), a falta de clareza da prefeitura com um tema tão importante para a população como a gestão do Hospital Nair Alves de Souza.
A parlamentar explicou que o fato de o projeto [sobre a Organização Social] agora obedecer ao trâmite devido no Parlamento, sendo baixado nas comissões, propicia o tempo necessário para conhecer bem como vai funcionar essa gestão que, segundo o líder da bancada de situação, Alexandre Leco (PSD) explicou na mesma sessão, é transitória, até o Hospital ter as condições exigidas para se tornar uma unidade federal.
“Se for o caso que venha alguém da prefeitura para nos explicar. O que acontece é que nos mandam o projeto e querem aprovação imediata sem os detalhes. Venham, sentem conosco, nos explique, tragam dados, porque há contrapartida do município e uma pergunta que fica no ar é como vai ser isso?, como gastamos 3 milhões e vamos passar a gastar 800 mil?, o que vai ser tirado?, o que será acrescentado?”
O aumento da tarifa de ônibus de 33% prejudicou mais ainda as mulheres.
“Como bem lembrou o colega Keko, se uma faxineira vem ao centro para trabalhar, vai gastar 8 reais só com a passagem, dos 40 ou 50 reais que ela vai receber pela faxina. O aumento precisa ser gradativo e explicado, teve reunião entre a Secretaria de Administração e a empresa Atlântico e ninguém falou sobre aumento. ”
A bancada de oposição liderada por ela entrou com uma ação popular na Justiça para barrar o aumento.
“Nós tínhamos que agir rápido, mas não é uma ação exclusiva nossa. Desde o início do mandato, como eu disse, quero ser propositiva, procuro os colegas, mas nesse caso não podíamos esperar.”
Evinha lembrou ainda que a construção de uma ciclovia que aparece no orçamento e durante as campanhas eleitorais, seria a melhor alternativa.
“Infelizmente a ciclovia só aparece na campanha, e quando nos vemos diante de um aumento abusivo como esse, lembramos que existem alternativas. A administração deveria olhar para diversos pontos: a saúde, trabalho, a mobilidade, transporte e acessibilidade e não deixar nas costas da população para que ela se resolva.”
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Por Assessoria Parlamentar.