O presidente nacional do DEM, ACM Neto, afirmou que vai trabalhar contra a aprovação do voto impresso na Câmara dos Deputados. “Sou contra. É um retrocesso. Temos um sistema seguro. Um dos mais avançados do mundo. Voto impresso é voltar à idade da pedra. E provocar uma brutal insegurança no processo eleitoral”, declarou o democrata em entrevista à Tribuna da Bahia.
O voto impresso está em discussão na Câmara ao lado de uma série de outras propostas que podem alterar a legislação eleitoral. O maior defensor da proposta é o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mas partidos de oposição também desejam o voto impresso, a exemplo do PDT do ex-governador do Ceará Ciro Gomes.
A proposta não acaba com a urna eletrônica. O texto em debate, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), mantém a votação eletrônica, mas com a impressão de um comprovante do voto, que pode ser conferido pelo eleitor. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é contra a mudança, estimando que os custos seriam de R$2 bilhões
ACM Neto disse que o tema não foi discutido no partido. “Não tenho um pulso da bancada, pois ainda não tratamos do assunto. Mas vou defender essa posição (contra o voto impresso) dentro do partido”.
Vale lembrar que, no DEM, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), já disse ser possível aprovar o voto impresso para o próximo ano. “Eu tenho permitido plenamente esse debate do voto impresso auditável. É uma discussão que faremos com o TSE”, disse Pacheco.
Na quinta-feira (17), em uma live na internet, Bolsonaro voltou a criticar o sistema de votação no Brasil. Ele disse que a própria eleição foi fraudada (o presidente acredita que venceu no primeiro turno).
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