25 de novembro de 2024 01:45

Ciro Gomes, Eduardo Leite e Mandetta defendem reformas para retomada do crescimento

Redação PA Notícias

No primeiro debate da série ‘Primárias’, realizada quinta-feira (1) pelo Estadão em parceria com o Centro de Liderança Pública (CLP), três presidenciáveis defenderam as reformas tributária e política como essenciais para a retomada do crescimento.

Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Eduardo Leite (PSDB) avaliaram que, para além da tragédia sanitária, a pandemia exige respostas nos campos econômico e social. Eles criticaram o enfrentamento da pandemia pela gestão Bolsonaro e cobraram medidas econômicas do governo.

Leite e Mandetta defendem reforma política

O repórter Pedro Venceslau questionou Eduardo Leite sobre possíveis mudanças no sistema político brasileiro, como a adoção do semipresidencialismo, por exemplo. O comentário foi de Luiz Henrique Mandetta. Leite disse ser parlamentarista e defendeu uma reforma política, com redução no número de partidos. “A governabilidade se torna muito difícil. Para migrar para um sistema parlamentarista, o caminho é mais longo”. Ele defendeu que o próximo presidente do Brasil não possa ser candidato à reeleição e uma reforma política. O ex-ministro da Saúde e ex-deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM) acredita que o parlamentarismo como modelo levaria muito tempo para ser entendido pelos brasileiros, que já rejeitaram o modelo em outro momento. Defendeu, contudo, uma reforma política para “pacificar o País”.

Ciro Gomes afirma que é preciso aperfeiçoar a gestão do SUS

O repórter do Estadão Túlio Kruse perguntou a Ciro Gomes o que deve mudar na configuração atual do SUS e como é possível garantir o seu financiamento com o Orçamento cada vez mais apertado. Ciro respondeu que é preciso aperfeiçoar a gestão do SUS e organizar e otimizar o seu funcionamento. Ele também fez uma crítica ao programa Mais Médicos, afirmando que não é razoável importar médicos de Cuba para atuar no SUS. Eduardo Leite, ao comentar a questão, afirmou que assumiu o governo do Rio Grande do Sul com o Estado devendo R$ 1 bilhão aos municípios, e que o motivo para o atraso dos repasses era a incapacidade fiscal do Estado. Ele afirmou que o equilíbrio fiscal é pré-requisito para que a área da saúde possa funcionar.

Mandetta e Ciro defendem diversificação energética com alternativas limpas

A repórter Adriana Ferraz, do Estadão, questionou o ex-ministro da Saúde e ex-deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM), sobre o aumento da conta de luz e os problemas econômicos enfrentados pela população, cuja resposta será comentada por Ciro Gomes (PDT). Ele defendeu a diversificação de matriz energética para não impactar ainda mais a população, que já enfrenta outros efeitos da crise econômica, e o aproveitamento de alternativas energéticas hoje menos utilizadas e mais sustentáveis (como a biomassa, por exemplo). O comentário para a questão foi feito por Gomes, que citou a devastação ambiental vivida pelo País. Ele disse concordar com Mandetta na aposta em energias limpas, como biomassa e energia solar e eólica.

Eduardo Leite: ‘Vacinação é o primeiro passo para recuperação da economia’

Em sua fala inicial, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), criticou a liderança do governo federal no enfrentamento à pandemia e ressaltou que a vacinação é o primeiro passo para a recuperação, mas é preciso pensar além. “Depois da vacinação, depois da pandemia, temos que pensar no crescimento da economia do Brasil para além da recuperação econômica”. O governador apontou como essenciais medidas como reformas para simplificação do modelo tributário, investimento na educação e respeito ao meio ambiente e à diversidade da população.

Fonte: terra.com.br

Estadão

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