27 de novembro de 2024 16:21

“Nunca tive dúvidas de que as provas seriam aceitas”, diz Evinha sobre adesões à CPI

Redação PA Notícias

PAULO AFONSO – A vereadora Evinha Oliveira (Solidariedade), líder da bancada de oposição, só teve tempo de se solidarizar com os agentes comunitários de saúde e com a Guarda Civil Municipal, durante seu pronunciamento de 10 minutos na tribuna da Câmara, na sessão ordinária desta segunda-feira 23.

No primeiro caso, porque os agentes comunitários reivindicam uma gratificação prometida há anos, tinham um protesto marcado para esta segunda, mas a prefeitura recorreu à Justiça e eles foram impedidos de fazer o movimento; no segundo, porque a Guarda se vê em dificuldades com apenas uma viatura para fazer o trabalho de vigilância.

O tempo de Evinha foi gasto com 3 denúncias das 9 contidas num calhamaço de páginas que a oposição colheu, examinou e minuciou para sustentar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal, com vistas a investigar os gastos da gestão no combate à pandemia de Covid-19.

Ficou evidente, em primeiro lugar, que, muito embora as investigações lancem luz sobre as contas da Secretaria de Saúde, outras pastas vão precisar explicar como permitiram licitações que não “enxergaram empresas fantasmas”; lojinha para cachorro ou pet – de onde se fez compras de insumos-; locações de veículos de funcionários da prefeitura no valor de 16 mil reais, em suma, um conjunto formidável de aparentes ilegalidades que ocorreram sob o pretexto de combater a pandemia.

Portanto, ao analisar o que ela e seus pares apresentaram nesta sessão, a vereadora, em entrevista à Angiquinho FM, se disse esperançosa de mais adesão de colegas para que a CPI passe da leitura à execução:

“Acredito sim que nós vamos ter adesão de outras assinaturas, até porque apresentamos um material consistente. Então, quando o vereador para e analisa, consegue enxergar de forma clara”, declarou Evinha que, em seguida, elogiou o colega Jean Roubert (PSD).

“Eu quero agradecer ao vereador Jean que participou no dia que apresentamos, que pode conferir de forma minuciosa a documentação extraída do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM); não foi surpresa ele ter aderido e assinado a CPI, porque qualquer pessoa que veja, como ele viu, se convence. ”

Evinha disse ainda que Zezinho (Progressistas), já sinalizava na última semana que também aderiria.

“Nós não vamos fazer politicagem, vamos investigar e apurar de forma séria, e aí quem estiver errado que pague.”

Por Assessoria parlamentar

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