PAULO AFONSO – Há um equívoco em voga na prefeitura: se a solicitação é da oposição, o destino dos requerimentos deve ser o esquecimento. De saída, o princípio da impessoalidade que deveria nortear as ações do governo também é comprometido.
Se o parlamentar, como é o caso da líder da oposição, tem posição crítica à gestão, o que vier de sua lavra, independente da urgência e importância que tenham, segue sendo ignorado.
“Eu nunca enviei à prefeitura uma reivindicação pessoal, todas são de interesse público; chegam por meio dos meus canais de interação, através das pessoas ou do trabalho de fiscalização da minha assessoria. Me causa estranheza que a prefeitura se recuse não apenas a executar, mais, principalmente, a responder os motivos”, disse a vereadora.
Evinha elaborou cerca de 170 requerimentos, de acordo com ela, obteve poucas respostas, o grosso do trabalho continua sendo ignorado. Por esse motivo, entrou com uma ação no Ministério Público contra a prefeitura.
Por exemplo: numa visita ao CAPS II, que atende prioritariamente pessoas com doenças psíquicas, foi constatado que não havia na unidade um psicólogo, além das condições precárias das instalações. 6 meses depois, oficialmente, a demanda não foi respondida.
“São inúmeras demandas. Na área de infraestrutura; sobre contratos, como o da empresa Atlântico; sobre licitações de obras paradas, uma gama de informações que a prefeitura se nega a dar. Por isso eu estou na expectativa de que recorrendo ao Ministério Público a população fique a par de tudo”, resumiu Evinha.
Por assessoria parlamentar/Evinha Oliveira.
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