PAULO AFONSO – A vereadora Evinha (Solidariedade), disse na sessão de segunda-feira,14, em nome da população que se sente desassistida na Saúde pública- particularmente nos hospitais do município-, que o sentimento em relação ao Hospital de Delmiro Gouveia, reformado e ampliado pelo governo do estado de Alagoas no fim de semana, “é de muito sofrimento”.
“Nós que sempre demos suporte aos delmirenses, agora vemos um hospital daquele porte, funcionando direitinho e aberto à disposição da população, é uma vergonha para o nosso município”, comparou.
“O Hospital de Delmiro foi construído em 5 meses, com orçamento de 35 milhões de reais, enquanto Paulo Afonso tem ajuizado pela Chesf 45 milhões desde 2019; o governo do estado entregou um projeto executivo para a reforma do Nair que custou 1 milhão de reais, há mais de 1 ano e nada foi feito”, acrescentou Evinha.
Para ela, se esse o problema do Nair já tivesse sido resolvido, até pelo auto orçamento de 4 milhões que custa ao município todo mês, a gestão estaria em outro patamar.
Ironicamente, hoje, Paulo Afonso está a reboque do município alagoano. “O problema da Saúde será resolvido mandando a população daqui para ser atendida em Delmiro. 45 milhões são mais que suficientes para a reforma do Nair, e a construção do Hospital de Delmiro é a prova disso.”
Ainda sobre a gestão hospitalar, a vereadora disse não entender porque os gastos para a manutenção em Paulo Afonso são maiores do que em outros municípios. Por exemplo: na cidade de Seabra, são gastos 2 milhões para manter um hospital com 101 leitos e 10 UTIs; enquanto Paulo Afonso, apenas para a manutenção dos 10 leitos de UTI, o custo da Organização Social será de 2,2 milhões de reais.
“Então por que tanta disparidade dentro do mesmo estado?, por que essa diferença de 1,5 milhão?, está na hora de rever esses gastos e dá ao município a Saúde que ele merece.”
Por assessoria parlamentar/Evinha Oliveira
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1 Comentário
A vereadora Evinha, que eu não conheço (e isso não faz diferença alguma), está correta nos seus argumentos. As sombras da incompetência gerencial e administrativa, aliada à avidez por recursos, avareza desmedida e desvios escusos, são a causa única das mazelas por ela citadas. Enquanto isso, sofre o povo, desassistido e entregue à própria sorte, desamparado por aqueles que durante as campanhas políticas prometem tudo, até entregar ouro em bandejas de prata. São um bando de hipócritas, sem exceção.