Calendário de resgate de dinheiro da primeira fase – que inclui 3,9 bilhões dos 8 bilhões esquecidos – vai até 26 de março
O Banco Central do Brasil (BC) começa a liberar o dinheiro esquecido em bancos a partir desta segunda-feira (7). Até o dia 11 (sexta-feira), os nascidos até 1968 que descobriram que tem valores a receber de contas inativas em bancos vão poder pedir a transferência do dinheiro.
Bom lembrar a quem fez a consulta no Sistema de Valores a Receber (SVR) – que você acessa pelo site valoresareceber.bcb.gov.br – que é preciso seguir a data e o horário indicados pelo sistema: das 4h às 14h ou das 14h até meia-noite.
Nesta primeira fase serão devolvidos R$ 3,9 bilhões dos cerca de R$ 8 bilhões ‘esquecidos’ e a liberação do dinheiro vai ser feita até 26 de março. O calendário de resgate terá datas para saque e repescagem para quem perder a data agendada.
De 7 a 11 de março vão poder sacar as pessoas e empresas nascidas ou criadas até 1968. De 14 a 18 de março será a vez dos pessoas e CNPJs com data de nascimento ou criação entre 1968 e 1983. Por fim, entre 21 e 25 de março, vão poder movimentar o dinheiro quem nasceu a partir de 1983.
Todos os grupos vão ter direito a repescagem. As datas para a segunda chance vão ser em 12, 19 e 26 de março, uma para cada grupo, respectivamente.
Não se preocupe com seu direito sobre os recursos a devolver. Eles são seus e continuarão guardados pelas instituições financeiras o tempo que for necessário, esperando até que você solicite a devolução.
Quais os casos possíveis de recebimento do dinheiro esquecido?
Nesta primeira fase, os casos possíveis de recebimento são:
Contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC;
Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito,
Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Por Daniel Cristóvão, Valor Investe — São Paulo