Questionado sobre o que fará para resolver o problema da fila da regulação, caso seja eleito, o candidato a governador da Bahia pelo PL, João Roma, disse na noite de domingo (7), no debate da Band, que “a questão da saúde pública vai muito além da ‘regulação da morte.’
“O que ocorre aqui na Bahia é que o governador acha que a saúde pública se dá com parede de protoclínica que ele inaugura dez vezes e faz muita propaganda ou quando ele faz festa pra dizer que está fazendo mutirão de cirurgia”, disse o candidato do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo João Roma, “o que ocorre é que o profissional de medicina não tem respaldo do governo na Bahia”. “Os médicos passam mais de quatro meses sem receber salário. São obrigados a emitir nota fiscal para receber, perdendo o seu direito trabalhista”. O candidato afimou ainda que “a Bahia ainda vive a concentração de serviços de saúde na capital baiana.”
Durante o embate direto com candidato petista Jerônimo Rodrigues, que questionou Roma sobre a construção da Ponte Salvador-Itaparica, disse que “uma ponte é muito pouca para a Bahia de Todos os Santos”. “Nós precisamos trabalhar muito mais para o desenvolvimento da Bahia, com muito mais obras de infraestrutura”. João Roma disse a Jerônimo Rodrigues que, “ao contrário dos ex-presidentes petistas”, o presidente Bolsonaro tem trazido infraestrutura para a Bahia e ajudado prefeitos baianos, independentemente da filiação partidária.
Roma disse para Jerônimo olhar, por exemplo, para as casas que já estão sendo construídas com recursos federais para as vítimas das chuvas. “Por que as casas de Rui Costa ainda não chegaram em Itabuna? As do governo federal, que ele disse que iam demorar, já estão aí”, disse o candidato do PL na Bahia.