PAULO AFONSO – No último dia 7 de setembro, feriado da República, a candidata a deputada federal, vereadora Evinha (Solidariedade) saiu cedo de casa rumo ao seu comitê, na Av. Apolônio Sales, para dali, percorrer por pouco mais de 5 horas de campanha intensa entre os cidadãos que acompanhavam o desfile cívico.
Evinha exibe uma força inédita nessa eleição, não porque parte para a colisão, briga ou provocação, mas ao contrário: é receptiva, acolhedora e incentivadora dos adversários.
A força da mulher neste pleito não se resume em ter projetos específicos e eficientes para elas, mas na postura firme e equilibrada de lidar com críticas, algumas de cunho indisfarçavelmente machistas, sem que isto abale o desempenho delas.
No dia 7, ao encontrar políticos na rua, Evinha reforçou sua postura respeitosa diante dos candidatos; parou para fotos com Marconi Daniel (PV), Ana Clara (MDB) e Nino Rangel – que fazia campanha para o pai Paulo Rangel (PT)- todos concorrentes a uma vaga no Legislativo baiano.
“Na minha cabeça uma campanha política não deve ser feita com base em ofensas – que o outro não presta- nenhum adversário meu vai dizer que eu sou incompetente; que eu preciso estudar, as pessoas sabem da minha dedicação, e esses termos para mim são desrespeitosos e de quem não tem propostas”, pontuou a candidata.
Evinha acrescentou em seguida que, campanhas com base em ataques são sustentadas pelo grande alcance midiático: “lembra aqueles jornais antigos com manchetes chamativas; na minha campanha eu levo a cordialidade e o respeito porque eu entendo que cada pessoa que concorre tem uma história, tem algo feito de bom.”
A cidade ganha o quê com isso?
“Se eu digo que sou oposição, eu não entendo porque alguém que também se diz oposição vem me atacar, política para mim é um conjunto de esforços para o bem do município.”
Por Ascom/Evinha.