PAULO AFONSO – Os 9 quilômetros que separam o centro da cidade até o aldeamento Truká-Tupan, próximo ao Alto do Araticum – área rural- tem belas paisagens, muito verde, porém, sem água em pelo menos nove barragens no entorno da aldeia.
De acordo com a vereadora Evinha (Solidariedade), essa comunidade indígena sofre com a escassez de água e vive em permanente crise hídrica. O assunto foi tratado na aldeia, durante a Assembleia da Microrregião da Bahia Norte, no sábado (15) com a presença dela.
“O município precisa ver uma forma de conseguir garantir o abastecimento de água para essa comunidade. Os povos tradicionais devem ter sua história reparada e a garantia dos seus direitos; produzir alimentos e cultivar seus animais”, pontuou a vereadora.
Ainda sobre a aldeia, Evinha destacou que por lá há uma boa produção de mel: “eles têm uma potencial produção de mel no trabalho com abelhas, mas para isso é necessário a segurança hídrica por meio desse abastecimento com a bomba que eles já têm lá, precisa que funcione”, acrescentou.
O fornecimento de água acontece por meio de carro-pipa, porém, com apenas essa providência a aldeia não tem como prosperar, prossegue Evinha: “é preciso um sistema de irrigação para que essa comunidade tradicional consiga trabalhar em toda sua potencialidade.”
Por assessoria parlamentar/Evinha.