As baronesas estão na Prainha que é um dos principais locais de lazer do município de Paulo Afonso, as plantas macrófitas aquáticas, também conhecidas como baronesas, formam uma espécie de tapete verde em cima da água. Os proprietários dos quiosques da Prainha, na quinta-feira, 1º de dezembro, solicitaram a presença do vereador Valmir Rocha (PC do B) no balneário. E durante a visita, Valmir Rocha gravou um vídeo relatando a situação: “A cena se repete, há quatro anos que esse problema vem se arrastando, esses comerciantes aqui têm sido muito prejudicados, o Turismo de Paulo Afonso tem sido prejudicado…” lamentou.
Segundo especialistas, as baronesas se multiplicam rapidamente, quando há um alto nível de poluição na água.
FPI- BA
Para investigar a proliferação das baronesas, a FPI- BA – Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco, criou uma equipe específica na Região de Paulo Afonso. Nos primeiros dias de atividade, a equipe Baronesa visitou os oito pontos principais de navegação e dois pontos em terra, sendo eles: os lagos Paulo Afonso 1, 2, 3 e 4; Lago de Delmiro Gouveia; Lago Moxotó; Lago de Itaparica, bem como as regiões de Quixadá, Baixa do Volta do Moxotó, cidade de Glória e cidade de Paulo Afonso.
Na Região de Moxotó, foi identificada uma movimentação que pode comprometer a geração de energia elétrica, também a piscicultura – que é muito forte na região e o abastecimento e qualidade da água, podendo ocasionar bactérias que colocam em risco a saúde da população. Para minimizar o problema, a equipe realizou coleta da água para análise e posterior medidas necessárias.
De acordo com o Coordenador de Baronesas e engenheiro sanitarista ambiental, Gabriel Rangel, essa é uma ação continuada da etapa de fiscalização realizada na porção pernambucana do Rio São Francisco. Gabriel destaca ainda que a navegação das plantas sobre a água é um problema de proliferação que afeta a captação de água, a produção de energia das usinas hidrelétricas, e o turismo da região.
Objetivo da FPI
O objetivo do Programa é vistoriar e combater o desmatamento, captação irregular, abastecimento e qualidade da água, gerenciamento de resíduos sólidos, extração irregular de minérios, comércio ilegal de animais silvestres, pesca predatória, além de incentivar o não prejuízo aos patrimônios ambiental, histórico e cultural e a proteção das comunidades tradicionais e do patrimônio.