A oposição tem levantado o debate sobre a independência do Legislativo em relação ao Executivo. Como é que pode haver independência, se apenas três dos 15 vereadores não dependem de favores do governo? O restante se encontra com cargos de confiança pendurados nas secretarias. Ninguém pode atirar a primeira pedra.
A política, assim como une também, espalha. Na eleição municipal deste ano em Paulo Afonso, teremos alguns exemplos domésticos. Os vereadores Gilmario Marinho, Paulo Tatu, Pedro Macário e Keko deixaram o governo para apoiar Mário Galinho, o maior adversário político de Luiz de Deus e do prefeito em exercício Marcondes Francisco. E cada um no seu quadrado.
Ao que tudo indica a balsa dos vereadores que não serão reeleitos nesta eleição, será grande. Foi uma Legislatura fraquinha, que com raras exceções cobrou da PMPA ações pela cidade, preferiram ser cooptados em troca de empregos. Outros migraram em busca da tábua de salvação.
Luiz Brito