“Aqui ninguém quer discussão, estão com ódio do prefeito”, disse um vereador a jornalista Ivone Lima, sob a condição de sigilo. Na Sessão Ordinária na Câmara dessa segunda-feira, 30, de forma sumária aconteceu a recusa dos projetos de suplementação do governo, nos quais a gestão deixou evidente que, sem esse amparo legal, não terá como liquidar o pagamento dos servidores da Saúde. As suplementações somam quase 24 milhões de reais.
Para Ivone, os vereadores ainda estão no embalo da campanha. “Basta ouvir os discursos. A essa altura dos acontecimentos ninguém está preocupado com o servidor público, alvejado diretamente por essa decisão, a meu ver, perigosa, punitiva e assujeitada”.
Na opinião da jornalista, “antes, a Casa poderia oferecer uma alternativa e aprovar, ainda que parcialmente, para garantir o pagamento imediato dos servidores”.
O vereador Zezinho (Progressistas) foi certeiro em seu pronunciamento: “Vão passar fome, os professores e os funcionários da saúde vão morrer de fome.”
“A Câmara, de forma vingativa rejeitou os dois projetos de suplementação orçamentária e contratou um problemaço para o município”. Conclui Ivone.
Fonte: Painel