Teve início nesta terça-feira (23), no auditório do Edson Teixeira, as ações da Semana da Adoção, em alusão ao Dia Nacional da Adoção, celebrado no dia 25 de maio. O evento tem como tema “Legal, seguro e para sempre”.
A programação está sendo promovida pela Vara da Infância e Juventude de Paulo Afonso, juntamente com o Conselho Tutelar, Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Prefeitura de Paulo Afonso e Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).
“Iniciamos a Semana da Adoção para a gente abordar esse tema de suma importância, principalmente para as famílias que estão querendo adotar e também para as crianças e adolescentes que estão no acolhimento e desejam ter uma família. Eles têm direito constitucional a convivência familiar e comunitária e muitas vezes não é possível na família natural e essa convivência familiar se dá por uma adoção”, explicou a Juíza da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Paulo Afonso, Janaína Medeiros.
A secretária de Desenvolvimento Social, Cíntia Rosena, foi representada pela assistente social Hannah Carvalho. “Nós estamos em uma semana onde a gente precisa deixar claro para a sociedade que a adoção é um ato de amor e cuidado. Aqui estaremos discutindo ações para que a sociedade, as famílias que já estão no cadastro aptas à adoção tenham um maior conhecimento das suas responsabilidades. Que a gente possa ter mais famílias que adotam crianças, adolescentes e grupos de irmão, que a gente possa dar essa segurança a essas crianças e adolescentes que tanto precisam”, destacou.
Durante o encontro, a Conselheira Tutelar, Kátia Hora, ministrou uma palestra sobre a Entrega Voluntária. O público-alvo foram os profissionais da saúde, assistência social, conselheiros tutelares de Paulo Afonso, Glória e Santa Brígida. O momento contou ainda contou com a presença da Seduc, Elza Brito.
“A entrega voluntária é um assunto muito complexo, mas pertinente e importante a se tratar, porque precisamos desconstruir paradigmas de que associam a entrega voluntaria a crime, a caridade e é um direito da mãe entregar o seu filho a adoção e que deve ser atendida, acolhida e não passe por nenhum tipo de constrangimento”, diz a conselheira.
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