O fim das coligações nas eleições proporcionais – vereadores e deputados – entrará em vigor a partir das eleições municipais de 2020. A rejeição da Câmara Municipal de Paulo Afonso e a nova regra, podem aumentar ainda mais a taxa de renovação no legislativo municipal. Em 2016, nomes tradicionais da política local ficaram de fora da eleição para a Câmara Municipal.
O pleito que acontece no mês de novembro poderá promover uma renovação de mais de 50% na Câmara de Vereadores. Os parlamentares que disputarão à reeleição, alguns poderão enfrentar problemas com a legenda partidária e ficarão no meio do caminho, bem como terão votações inexpressivas e ficarão de fora da Câmara.
A proibição de coligações nas chapas proporcionais tem o objetivo impedir que um partido “transfira” votos para candidatos de outras legendas, com votação inferior, apenas por estarem coligados. Com as mudanças, os novos e velhos atores da política pauloafonsina trataram de agilizar as articulações, com vistas em 2020.
Na cidade, vereadores e pretensos candidatos rumo à Câmara Municipal nas próximas eleições, já costuram acordos nos bastidores e calculam perdas e ganhos. É que agora, os campeões de votos só ajudarão a eleger integrantes de suas próprias siglas.
Estima-se que mais de 200 candidatos concorrerão as 15 vagas do legislativo pauloafonsino este ano. Com o fim das coligações, o número de candidatos a vereador deve aumentar em 2020. Com isso, a renovação no legislativo municipal tende a aumentar. Analistas de plantão calculam sete vereadores não devem voltar ao Legislativo em 2021.
Luiz Brito