Série B ministerial. Passos falante; Negromonte mudo

 Série B ministerial. Passos falante; Negromonte mudo

O balanço do PAC comandado por Miriam Belchior na manhã de ontem virou uma espécie de evento da série B da Esplanada.

Bem diferente dos anos de prestígio do PAC, quando a cúpula ministerial era presença garantida, o evento realizado no subsolo do Palácio do Itamaraty teve apenas candidatos à degola na reforma.

Afonso Florence, Paulo Sérgio Passos e Mário Negromonte ocuparam lugares de destaque na mesa. Correndo da imprensa como o diabo corre da cruz, José Sérgio Gabrielli foi escalado para falar sobre pré-sal. Sapecado com o vazamento de óleo em Campos, Edison Lobão não apareceu.

O falante e o mudo. Novo ministro soltou o verbo

Sob fritura no balanço do PAC realizado em junho, durante a crise nos Transportes, Paulo Sérgio Passos tratou de aparecer preparado para prestar contas no balanço desta manhã.

Passos listou um rosário de contratos e licitações suspensas além de servidores exonerados. No final, quis mostrar segurança:

– Se houver alguma dúvida, estou pronto para responder.

Já Mário Negromonte entrou mudo e saiu calado.

Posso não querer continuar

Terminado o balanço do PAC ontem, Mário Negromonte animou-se a falar sobre alguns desses dramas da esplanada. Disse “considerar viável” a redução de ministérios na reforma e resumiu o sentimento ante a interrogação sobre sua permanência no governo:

– Isso quem decide é Deus, em primeiro lugar, depois a presidenta e tem de ver se vou querer ficar. Eu também posso não querer continuar.

Por Lauro Jardim

2 Comments

  • Quem será “Deus” para o ministro? Se for o verdadeiro, ele abre olhos. Por que será, então, que o ministro enxerga? Sera que ele é um desses cegos que nao querem ver?

  • É uma pura vergonha, nunca vir ministro tão fraco, este Mário Negromonte, passou já quase um ano e não trouxe nada para Paulo Afonso e região, engano-me ele trouxe noticias de corrupção e incompetência nas revistas e jornais de todo Brasil. Eu, como pauloafonsino min sinto envergonhado de ter um ministro da região desta qualidade. Fora Mário Negromonte e seus compassas, Paulo Afonso lhe repudía. É o seu fim e de seu filho na região.

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