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Feira de Economia Solidária é encerrada com balanço positivo
Foi encerrada na tarde de domingo (4), com a presença do governador Jaques Wagner e do secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos, a primeira edição da Feira Vida Melhor de Economia Solidária. Realizado no Jardim dos Namorados, na orla de Salvador, o evento reuniu 170 grupos de produção coletiva, como cooperativas, associações, comunidades indígenas, rurais e quilombolas que desde a última quinta-feira (1º) expuseram os mais variados produtos frutos do trabalho associado.
Durante a feira ainda foram realizadas oficinas de formação em economia solidária e apresentações de grupos culturais. De acordo com o governador Jaques Wagner, o apoio do Estado aos empreendimentos solidários é importante porque promove a inclusão produtiva e ajuda a quem quer trabalhar.
“Estamos fazendo um esforço grande para que as pessoas tenham dignidade e cidadania por meio de uma ocupação remunerada. Esse é o objetivo desse e de uma centena de outros trabalhos que a gente faz para organizar e melhorar a produção e a comercialização e dar mais retorno para essas pessoas”.
Felizes com o resultado da feira, os expositores elogiaram a iniciativa do governo do Estado e mesmo quem não realizou grandes vendas ficou satisfeito com a divulgação. “Vendi, conheci muitas pessoas e fiz contatos importantes. Volto pra casa satisfeita e esperando a próxima oportunidade. Para nós que vivemos desse tipo de trabalho, o apoio que temos recebido é essencial”, disse dona Januária Celestino, artesã da comunidade quilombola de Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, que produz peças de decoração com palha da costa.
Economia Solidária
De acordo com o Ministério do Trabalho, Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
A economia solidária é uma inovadora alternativa para geração de trabalho e renda com grande resultado na inclusão social. Organizadas em cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras modalidades de negócio que produzem bens e prestam serviços sempre buscando o comércio justo e o consumo solidário.
Na Bahia, o governo do Estado, em parceria com o governo federal, realiza uma série de ações de incentivo à economia solidária. Por meio do programa Vida Melhor, 400 mil famílias das áreas urbana e rural, com renda per capita de até meio salário mínimo, serão beneficiadas com o investimento de R$ 1,2 bilhão em ações de capacitação e assistência técnica. Outros R$ 2,6 bilhões vão ser destinados a financiamentos e microcréditos.
O secretário Nilton Vasconcelos destacou que as iniciativas nessa área visam dar suporte e tornar os empreendimentos autossustentáveis. “O governo do Estado criou há cinco anos uma superintendência de economia solidária para pensar as políticas na área. Também estamos implementando o Vida Melhor, fomentando os empreendimentos coletivos e os individuais buscando aumentar a ocupação e geração de renda”. SECOM