Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Formatura da primeira turma do EMITec aconteceu em 172 localidades
O projeto Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITec), da Secretaria da Educação do Estado, tornou-se referência nacional com sua proposta de levar educação básica de qualidade aos estudantes residentes no meio rural. Depois de três anos de criado, aconteceu, sexta-feira (9), as formaturas simultâneas da primeira turma do EMITec, que é constituída de 3.581 alunos. Em cada uma das 172 localidades de origem dos formandos, um ambiente virtual foi disponibilizado para que os estudantes pudessem ouvir a mensagem de congratulação do secretário Osvaldo Barreto.
O EMITec dá continuidade aos desafios de levar educação básica de qualidade aos estudantes residentes em localidades do meio rural, com aulas presenciais diárias, via satélite, em tempo real, conectando 408 salas por meio do protocolo IPTV. No terceiro ano do projeto, o governo do Estado investiu R$ 2,8 milhões. Desde 2009, quando foi criado, a iniciativa atende a 14.500 estudantes de 292 localidades, em 155 municípios, cumprindo a finalidade de levar a última etapa da educação básica a áreas longínquas do estado da Bahia.
“O sucesso do programa se deve, principalmente, à sua equipe colaborativa e planejada. Tivemos um avanço de qualidade na estrutura interna, planejamento e programação visual das aulas e, graças a isso, tem sido um referencial em todo o país”, avalia a coordenadora do EMITec, Letícia Machado.
Estrutura
Nos locais onde é remota a possibilidade de levar a oferta educacional, os conteúdos educacionais são transmitidos via satélite (por meio do protocolo IPTV, que permite a conversão do sinal de TV), em tempo real, com mediadores em cada sala das escolas, a partir de sala-estúdio, implantada no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. Atualmente, o EMITec está conectado a 408 salas.
“Acho que o ensino na escola avançou muito com essa tecnologia. Na sala de aula a gente tem os computadores e os mediadores, que ficam para tirar as nossas dúvidas. Isso ajuda a aprender. Tudo melhorou e ficou muito mais motivante”, diz Romário Lima, 15 anos, estudante do 1º ano do Colégio Estadual Joaquim Inácio de Carvalho, em Irará. SECOM