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Pinheiro cita Salvador para pedir aprovação do Plano Nacional de Mobilidade Urbana
O senador Walter Pinheiro (PT-BA) usou como exemplo o sofrimento cotidiano com o transporte dos soteropolitanos e moradores dos municípios da Região Metropolitana de Salvador para defender a aprovação, sem emenda, do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, nesta segunda-feira (12), no Senado. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 166/2010 está pronto para ser votado em Plenário e, se não for alterado, poderá seguir para sanção da presidente Dilma Rousseff e ser aplicado ainda este ano.
Ao citar o metrô da capital, “cuja obra se arrasta há dez anos”, Pinheiro afirmou que a instalação de estações de passageiros na avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô) resolveria um grave problema. “É inaceitável que aquele trecho não tivesse uma estação de acesso para passageiros. Do contrário, os moradores viriam o metrô passar inclusive de forma ‘aérea’; ou, na forma como os moradores vêm dizendo, o metrô passaria voando e ninguém teria condições sequer de pongar ou de despongar desse metrô”, relatou o senador, lembrando a mobilização dos moradores dos bairros de Cosme de Farias e da região de Brotas.
Para Pinheiro, mesmo no pequeno trecho de seis quilômetros, a circulação do metrô de Salvador já serviria “para desafogar de forma intensa o tráfego e o fluxo de passageiros na região central da cidade e até a estação do acesso Norte”. Ele destacou que a aprovação do projeto é fundamental, uma vez que as 12 cidades que vão sediar a Copa do Mundo de 2014 têm necessidade de reestruturação da sua malha urbana e de seu sistema de transporte urbano.
Ainda sobre a capital baiana, Pinheiro descreveu a dificuldade de acessibilidade para pessoas com deficiência, a carência de espaços de lazer e de circulação para transeuntes e centros de serviços em bairros populosos da capital. “É inaceitável, por exemplo, que, da saída de um dos shoppings, o Iguatemi para o Salvador, não tenhamos boas condições de deslocamento. As pessoas têm que disputar espaço com veículos, arriscando a vida e, ainda por cima, tendo que se submeter a poucos pontos de estrangulamento que congregam o maior volume de veículos da cidade”, afirmou.