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Nota de esclarecimento da Acqualimp sobre o ministério da Integração Nacional
Nota de esclarecimento da Acqualimp sobre concorrência de cisternas realizada pela Codevasf, do ministério da Integração Nacional
Campinas, 07 de janeiro de 2012 – Para esclarecer informações incorretas, que não condizem com a verdade, a Acqualimp, empresa do Grupo Rotoplas, vem a público colocar sua versão sobre notícias de suposto favorecimento do ministério da Integração Nacional a uma empresa fornecedora de cisternas de plásticos para a região do semi-árido brasileiro, e benefícios de políticos de Petrolina (Pernambuco).
A Acqualimp está presente no Brasil há dez anos, onde mantém uma fábrica em Valinhos (SP) e outra na cidade de Extrema (MG). A empresa participou e venceu uma concorrência pública internacional amplamente divulgada pelos meios oficiais, portanto aberta à participação de empresas nacionais e internacionais, para fornecimento de 60 mil cisternas de 16 mil litros cada para a primeira fase do Programa Água Para Todos, do Governo Federal. A concorrência foi na modalidade de registro de preços, pregão presencial, no qual o valor máximo é estipulado pelo próprio governo.
O Grupo Rotoplás, detentora da marca Acqualimp no Brasil, existe há mais de 30 anos e é líder mundial no setor de armazenamento de água (caixas d’água, tanques e cisternas). O Grupo está presente em 16 países da América Latina, fornecendo para o mercado de construção, indústrias, agronegócio e governos. É hoje uma das três maiores empresas de rotomoldagem do mundo, tendo fabricado mais de 600 mil cisternas e tanques ao longo desses anos.
A participação da Acqualimp na concorrência foi feita de forma transparente, seguindo todas as leis vigentes e exigências governamentais, direito de qualquer empresa privada. Em nenhum momento, antes ou ao longo do processo licitatório, a empresa e seus executivos tiveram acesso,contato ou audiência com qualquer ministro,de qualquer pasta que pudesse favorecê-la no resultado final da concorrência. A Acqualimp foi a única empresa a apresentar uma proposta de fornecimento dos produtos, considerada legal q que atendeu todos os requisitos do edital de licitação.
A Acqualimp ressalta, ainda, que todos os investimentos para construção de quatro fábricas, com investimentos de R$ 19 milhões e que vão gerar 400 empregos diretos e indiretos, estão sendo feitos com recursos próprios, sem quaisquer financiamentos oficiais, sem nenhum apoio financeiro público de qualquer espécie. A decisão pela escolha das cidades que estão recebendo as fábricas foi única e exclusiva da empresa, sem nenhuma intervenção política de qualquer partido ou político. Ou seja, a decisão de locação das fábricas foi puramente técnica, considerando critérios de logística de distribuição.
Ao receber o edital de convocação para a licitação, a Acqualimp realizou um estudo de viabilidade técnica de como distribuir as 60 mil cisternas às regiões de instalação, concentradas em 6 estados do Nordeste (Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Maranhão, Piauí e, Bahia, além do Norte de Minas Gerais).
A experiência internacional, principalmente no México, sinalizou que a localização das fábricas próximas aos locais de consumo traria grandes vantagens quanto a velocidade e agilidade nas entregas, além de levar desenvolvimento social e econômico para a região.
Vencida a concorrência, que ocorreu em 14 de outubro de 2011, executivos da Acqualimp decidiram que a forma mais econômica e prática para produzir e entregar as 60 mil cisternas seria a montagem de fábricas em pontos estratégicos, o que não foi uma exigência em momento algum do Edital de Concorrência e muito menos por imposição política, mas uma decisão meramente estratégica de negócios da companhia.
Na sequência, os executivos da empresas iniciaram uma série de viagens a várias cidades do Nordeste e Minas Gerais para identificar imóveis para aluguel, com as características exigidas para a implantação das fabricas. Essas visitas foram feitas na semana de 25 a 29 de outubro. Foram visitados prefeitos e secretários nos casos de Juazeiro, Petrolina, Montes Claros e Penedo, e no caso do Piauí, o governo do Estado. As cidades foram escolhidas com base nos estudos de localização ótima, considerando os locais pela quantidade de entrega nas regiões definidas no edital.
Todas as visitas tiveram o objetivo de conhecer as cidades, ver que tipo de apoio a empresa poderia receber, já que a produção teria de ser iniciada rapidamente para atender a licitação nos prazos estabelecidos. Imobiliárias privadas foram contratadas para localização de imóveis disponíveis para aluguel. O objetivo delas foi identificar as opções disponíveis para aproveitamento futuro, aguardando a confirmação oficial da concorrência, adjudicação e homolagação da mesma, que só ocorreu no mês de dezembro.
No caso especifico de Petrolina e Juazeiro, cidades limítrofes, apenas divididas pelo Rio São Francisco, portanto, idênticas do ponto de vista logístico, a preferência da Acqualimp estava inicialmente por Juazeiro (Bahia), unicamente por questões tributarias. Foram feitos todos os esforços possíveis para junto com as autoridades de Juazeiro (BA) (prefeito e secretario de desenvolvimento econômico) localizar um galpão industrial que atendesse nossa necessidade naquela cidade. Mas, infelizmente, não havia nenhum imóvel que atendesse as exigências técnicas naquele momento. Baseados nesse fato, a opção da direção da empresa foi por Petrolina, onde foi encontrado um galpão privado, cujo proprietário não tem qualquer ligação política com o governo, em condições ideais para instalar uma das fabricas.
Ou seja, as escolhas das sedes das fábricas foram tomadas pura e exclusivamente com base em razões técnicas, de infraestrutura e critérios logísticos. Sobre as informações de que em Petrolina teriam de ser entregues 22.799 cisternas (38% das 60 mil encomendadas, este número não é real. Este total será produzido na unidade da Acqualimp na cidade para atender as famílias beneficiadas nesta primeira fase pelo Programa Água Para Todos em Pernambuco e estados limítrofes. Também vale ressaltar que pelo edital de concorrência, Pernambuco receberá 33% das cisternas, Bahia 20%, Piauí 15%, Alagoas 13%, Minas Gerais 13% e Sergipe 6%, números que justificam a abertura de fábricas em vários estados e não apenas em Petrolina (PE), o que reforça algumas informações distorcidas que foram publicadas por falta de conhecimento na apuração das informações.
As visitas dos diretores da Acqualimp aos órgãos públicos foram feitas de forma oficial, agendadas, e podem ser confirmadas junto aos governos das cidades e estados visitado, que deram exposição dos fatos nas mídias locais.
PREÇOS
Em relação às informações de que os valores da cisterna que será produzida e entregue ao governo são duas vezes mais altos que os modelos tradicionais, a Acqualimp informa que este tipo de comparação é descabida e fora de contexto, por se tratarem de tecnologias construtivas diferentes, o que implica em diferenças de características, vida útil e nível de manutenção totalmente diferentes.
As cisternas de Polietileno são consideradas hoje o estado da arte no mundo em armazenamento de água potável e de chuva. Os sistemas até então utilizados no semi árido brasileiro são construídos com técnicas rudimentares e precárias de execução. Esta diferença no sistema de fabricação e emprego de tecnologias resulta diretamente na qualidade da água armazenada.
As cisternas de polietileno têm como características mais confiáveis à qualidade da água armazenada, velocidade de implantação de programas de grandes proporções como o do governo brasileiro, baixa necessidade de manutenção e vida útil prolongada da cisterna. Por estas razões que as cisternas de polietileno foram adotadas como soluções em vários países para enfrentar a escassez de água.
COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA
Marcelo Francisco de Oliveira