Saída de Gabrielli da Petrobras foi de comum acordo, diz Lobão

 Saída de Gabrielli da Petrobras foi de comum acordo, diz Lobão

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira que a saída de José Sérgio Gabrielli da presidência da Petrobras não significa desprestígio ao executivo, mas sim uma saída de comum acordo para a condução do seu projeto político.

“Não há nenhum desapreço pelo Gabrielli. Muito pelo contrário, temos muito apreço pelo que ele representa”, afirmou o ministro. A indicada para a cadeira é Maria das Graças Silva Foster, diretora de Gás e Energia da estatal.

Gabrielli deverá assumir uma secretaria no governo de Jacques Wagner (Bahia) para iniciar seu projeto de candidatar-se pelo PT ao governo do Estado, em 2014. Gabrielli foi o presidente mais longevo da estatal, com oito anos no comando.

De acordo com o ministro, não haverá grandes mudanças na nova gestão, no máximo “pequenos ajustes”. Lobão não confirmou a saída de mais diretores e disse que outras mudanças serão decididas a partir da posse de Foster.

“Graças vai sugerir soluções a partir da posse dela. Mas por enquanto não temos ainda o xadrez definido”, afirmou.

ALINHAMENTO

Lobão descartou que a troca de Gabrielli por Foster seja uma jogada para intensificar o alinhamento da Petrobras com o governo. Segundo ele, não haverá grandes mudanças, uma vez que Foster participou de todas as grandes decisões da empresa.

“A Petrobras não está tomando uma postura mais de governo. A política da Petrobras sempre foi definida pelo Conselho de Administração.” O conselho é presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, composto ainda pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. Da Folha

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