Depois de uma quinta conturbada, Paulo Afonso teve uma sexta considerada tranquila

A novidade nesta sexta-feira foi a presença de Alunos-soldados da PM nas ruas e a chegada de mais soldados do Exército em Paulo Afonso

                                                        Major Roberto Angrizani, acompanha e orienta seus comandados.

Ontem à tarde o comércio teve algumas lojas com suas portas fechadas  e a noite UNEB, FASETE e outras unidades de ensino suspenderam suas aulas prometendo só retornarem as atividades após o termino da greve da PM. As agências bancárias e lotéricas que ontem também encerraram o expediente antes do horário, nesta sexta funcionaram os dois expedientes. O comércio, talvez esteja passando por um momento de redução nas vendas devido o temor de algumas pessoas em circular pelo centro da cidade com os boatos que sempre anunciam que existe arrastão e assaltos nas ruas e em estabelecimentos comercias.  

Na manhã dessa sexta-feira foi anunciada a chegada de um reforço de mais 40 soldados, sendo do 71º Batalhão de Infantaria Motorizado, sediado em Garanhuns-PE. E hoje a tarde também foi visto circulando pela cidade um carro oficial do 28º BC do Exército sediado em Aracaju-SE.

Alunos armados da PM atuam nas ruas

Hoje pela manhã cerca de 32 Alunos-soldados Armados da Polícioa Militar (PM) começaram a patrulhar as ruas da cidade.

As informações conseguidas pelo PANotícias dão conta que os alunos-soldados da PM com essa saída para as ruas, cumpre uma determinação do Centro do Ensino e Aperfeiçoamento de Praças da Policia Militar (CEFAP), da carga horária de estágio nas ruas. Em duplas ou mais, armados, eles fazem patrulhas em vários pontos da ilha e do BTN, sob a supervisão de Oficiais experientes.

Protestos

Os Alunos-soldados da PM às 10h saíram do quartel do 20º Batalhão, em formação de 10 soldados acompanhados de um oficial, em direção a um caminhão da 1ª Cia do Exército que transportou os alunos para vários locais da cidade. Enquanto isso, os soldados que estão em greve e nas dependências do batalhão cantavam e demonstravam que não aprovavam a atitude tomada pelo comando da PM em Salvador em autorizar que alunos soldados fossem para as ruas.

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