Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Em assembleia, PMs decidem manter greve na Bahia
A assembleia dos policiais grevistas da Bahia terminou por volta das 20h desta quinta-feira e decidiu que a greve da categoria continua. Os PMs rejeitaram os termos propostos pelo governo do Estado e esperam nova proposta.
A estimativa é de que 6.000 pessoas participaram da reunião, que ocorreu no sindicato dos bancários.
Uma nova assembleia dos grevistas está marcada para amanhã às 16h e vai avaliar novamente sobre a continuidade da greve.
PRISÕES
Os PMs deixaram na manhã de hoje o prédio da Assembleia Legislativa do Estado que estava ocupado desde a semana passada. Uma outra assembleia, realizada na manhã de hoje também havia mantido a paralisação.
O ex-policial Marco Prisco foi preso na manhã de hoje após deixar a Assembleia, junto com outro líder grevista, Antônio Paulo Angelini. Havia mandado de prisão expedido contra eles. Outros dois PMs já tinham sido presos durante a greve. Ao todo, 12 mandados de prisão foram expedidos contra policiais grevistas.
Prisco foi flagrado por escutas telefônicas incentivando atos de vandalismo no Estado. As gravações foram divulgadas pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo. Em uma das escutas um interlocutor de Prisco identificado como David Salomão diz que vai “queimar viatura” e “duas carretas” na rodovia Rio-Bahia.
Segundo um dos advogados dos grevistas, Rogério Andrade, a decisão de desocupar a Assembleia foi tomada porque os grevistas avaliaram que não teriam mais condições de manter a ocupação do prédio, que teve a luz e a água cortadas. Os militares do Exército que cercaram o local também bloquearam o acesso de mantimentos.
Outro grevista disse que a decisão foi tomada em assembleia durante a madrugada. O grupo estaria atendendo um pedido de Prisco, que entendeu que seria mais seguro eles se entregarem porque havia uma determinação de reintegração de posse e poderia haver confronto.
GREVE
A greve dos PMs da Bahia começou na semana passada. Eles reivindicam aumento salarial e a incorporação de gratificações aos salários.
Em entrevista à Folha, o governador Jaques Wagner (PT) disse que não pagaria nada acima do reajuste já concedido ao funcionalismo do Estado. Na terça (7), porém, o governo passou o dia negociando com líderes grevistas, mas a reunião foi suspensa sem acordo.
O impasse ficou por conta dos 12 mandados de prisão expedidos contra PMs grevistas. Prisco afirmou na ocasião que ninguém retornaria ao trabalho sem que houvesse uma anistia geral.
Na segunda-feira, diversos focos de tumulto ocorreram no local, e os militares usaram balas de borracha e bombas de efeito moral para conter os ânimos. Da Folha
1 Comment
A Bahia tá pior que cachorro sem dono. Falaram tanto de ACM e querem resolver greve com prisão! Acorda Wagner!!! Tem que negociar, tem q ceder ….. Se a greve fosse das empresas de publicidade q servem o governo tava resolvida em 24 horas