Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Oposição pede que procuradoria investigue ministro das Cidades
A oposição protocolou uma representação na Procuradoria-Geral da República pedindo a abertura de inquérito contra o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) para apurar indícios de improbidade administrativa.
A ação leva em conta reportagens publicadas pela Folha que mostram que o ministro é dono de emissoras de rádio na Paraíba que foram registradas em nomes de empregados, além de sua suposta sociedade com duas construtoras no Estado.
A Folha também revelou que o ministro omitiu ser dono de quatro empresas em sua declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral em 2010, quando se elegeu deputado federal.
“É óbvio que agindo assim o ministro atentou contra os princípios da honestidade e da lealdade que norteiam a administração pública, o que, nos termos do referido artigo 11 da Lei 8.429, constitui ato de improbidade administrativa”, diz o texto assinado por DEM e PSDB.
“Se isso for comprovado, a situação política dele fica insustentável”, disse o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO).
Ribeiro tomou posse no início do mês e classificou as notícias de “factoides”.
“Não adianta tentar fazer factoide onde não existe. Todas as empresas estão declaradas[…], isso já foi explicado”, afirmou o ministro.
Ribeiro assumiu o posto do correligionário Mário Negromonte (PP-BA), que teve sua situação agravada após a Folha revelar a participação dele e do secretário-executivo, Roberto Muniz, em reuniões privadas com um empresário e um lobista interessados num projeto do ministério. Folha