Repórter Cidadão – Familiares contam como foi a prisão dos policiais de Paulo Afonso

 Repórter Cidadão – Familiares contam como foi a prisão dos policiais de Paulo Afonso

Familiares dos seis policiais presos em Paulo Afonso acreditam que eles foram presos injustamente

Eles lutaram de uma forma pacífica, pedindo apenas que uma lei aprovada em 1997 (Lei da GAP), depois de 15 anos fosse cumprida. Eles, não queriam aumento, queriam que a lei fosse executada.

Na manhã do dia 14/02, os policiais, depois de trabalhar a noite toda, foram à sala do comandante do Batalhão e sem saber do que se tratava, foi anunciado a prisão.

Os mandados de prisão preventiva, baseados em relatórios enviados pelo Batalhão, eram datados do dia 10/02, mesmo dia que os alunos da polícia militar, foram às ruas de nossa cidade, cumprir estágio.

Na sala, foram apreendidas as armas, os celulares dos policiais e anunciado que a partir daquele momento eles não poderiam ligar para suas famílias ou seus advogados.

Por sorte, uma advogada, estava presente na hora da prisão e sob a ameaça de uma representação no ministério público, foi permitido aos pms realizarem uma ligação para seus familiares e advogados.Depois disso, nossos maridos, irmãos e companheiros, foram presos e conduzidos para Salvador. Graças a intervenção divina, os pms passaram poucas horas em Salvador e já na madrugada do dia 15/02, já ocupavam a cela do Batalhão.

Lá há duas visitas diárias: 08 às 10 horas e 16 às 18 horas. Quando chegamos somos revistadas e nossos maridos, quando vamos embora, também. Como se fossem vagabundos!

Eles não têm direito a utilizarem celular, e fora o horário de visitas ninguém pode chegar perto das grades. Um absurdo. E nossos maridos como ficam?

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