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Romário diz que Copa de 2014 será o ‘maior roubo da história’
O ex-jogador de futebol e deputado federal Romário (PSB-RJ), um dos principais críticos à forma com que a Copa do Mundo de 2014 tem sido organizada, afirmou ontem, em seu perfil no site de relacionamentos Facebook, que a competição se tornará o “maior roubo da história” do país, tudo por conta da má gestão dos políticos brasileiros.
“Brasileiros, continuem cobrando e se manifestando porque essa palhaçada vai piorar quando tiver a um ano e meio da Copa. O pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Ai vai acontecer o maior roubo da história do Brasil”, disse Romário.
Para ele, “o governo engana ao povo”, e a presidente Dilma Rousseff “está sendo enganada ou se deixa enganar” quando afirma que a Copa será a melhor de todos os tempos.
Romário criticou a ausência de deputados na reunião entre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e Dilma, na última sexta-feira (16), quando se tratou do projeto da Lei Geral da Copa, que está prevista para ser votada na Câmara Federal ainda nesta semana.
“O presidente da comissão da Lei Geral da Copa, Renan Filho, não estava lá. O relator da Lei da Copa, Vicente Cândido, também não. O presidente da Casa onde será votada a lei, Marco Maia, também não estava presente. E muitos outros que tem muito a ver com a Lei Geral da Copa, não estavam presentes. Na minha concepção de político, a política vai de mal a pior.”
Após a reunião, Blatter revelou que Dilma lhe deu amplas e plenas garantias de que o Brasil respeitará “todos os compromissos assumidos com a Fifa”, incluindo o de permitir a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, que é um dos pontos que gera mais rejeição no Congresso, especialmente pela bancada evangélica.
O melhor jogador do mundo de 1994 convidou os brasileiros a se manifestarem e disse que o povo tem toda a razão ao reivindicar e exigir por parte dos políticos mais seriedade e responsabilidade nas questões relativas à Copa.
Com informações da Efe
Folha