Suspeito de matar morador de rua é preso, em Sergipe

 Suspeito de matar morador de rua é preso, em Sergipe

Uma testemunha e outro homem estavam no local do crime. O corpo da vítima ainda não foi identificado.

O suspeito de matar um morador de rua por volta das 5h desta terça-feira (6) está preso no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa – DHPP. Ele e um homem que diz ter visto o crime estão prestando depoimento na delegacia neste momento.

De acordo com o delegado André Gouveia, a causa da morte será identificada apenas com o laudo expedido pelo Instituto Médico Legal (IML).

“O suspeito disse que não lembra como começou a briga com a vítima. Ele confirma que o agrediu com um pedaço de azulejo e que o morador de rua caiu, bateu a cabeça e morreu”. No entanto, Gouveia diz que as informações são muito superficiais, pois o suspeito e a testemunha apresentavam sinais de embriaguez no momento da prisão.

“O homem disse que viu tudo acontecer na frente dele, mas ainda não deu detalhes. Ele conta que estava com a vítima, o suspeito e outro homem desde a tarde de segunda-feira (5) consumindo álcool e drogas”.

O corpo não foi identificado, mas moradores da região próxima a Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa) dizem que há anos ele ficava na calçada onde foi encontrado morto, localizada na esquina entre as ruas Riachão e Divina Pastora, no bairro Getúlio Vargas em Aracaju. O suspeito trabalha como carregador no Ceasa.

Sensação de Insegurança

“Todo o dia a gente vê gente armada, vendendo e consumindo drogas e até gente transando na nossa calçada em plena luz do dia. É um absurdo, a gente não tem segurança. Há seis meses foi encontrado outro homem morto na calçada”, afirma um comerciante da região.

Ele afirma ainda que assaltos e furtos são comuns no bairro. “Eles roubam e ainda deixam recado dizendo que vão voltar. As pessoas têm medo de denunciar”.

A localização da 1ª Companhia do 8º Batalhão de Polícia Militar, instalado dentro do Ceasa, também desagrada algumas pessoas que questionam a atuação da polícia comunitária. O soldado Williams diz que uma viatura faz a ronda no bairro durante 24h e orienta as pessoas a denunciarem essas irregularidades para que eles possam verificar e prender os responsáveis. G1

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