ACM Neto quer posição oficial de ministra sobre metrô

 ACM Neto quer posição oficial de ministra sobre metrô

Líder do Democratas na Câmara Federal, o deputado ACM Neto (DEM) enviou ofício à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, questionando sobre a disponibilidade de recursos por parte da União para a entrega da primeira etapa do metrô de Salvador. Em passagem segunda-feira (9) pela capital baiana, onde visitou as obras da Via Expressa na companhia do governador Jaques Wagner, a ministra petista deu a entender que o Planalto não pretende liberar os R$40 milhões solicitados pela prefeitura para entregar a obra, condicionando a inauguração à conclusão do metrô que vai cortar a Avenida Luiz Viana Filho, a Paralela.

“Em entrevistas à imprensa, a ministra não disse isso textualmente, mas insinuou, de modo que queremos uma posição oficial do governo federal”, declarou ACM Neto. “O que não vamos aceitar é qualquer tipo retaliação a Salvador por questões eleitorais mesquinhas. O PT precisa aprender a separar a política partidária e eleitoral da gestão pública. Salvador não pode ser punida porque o candidato petista a prefeito está estagnado nas pesquisas”, acrescentou o democrata.

ACM Neto lembrou que, durante a campanha municipal de 2008, denunciou inúmeras vezes que o “metrô calça curta” foi uma criação petista, já que o trajeto original da obra foi reduzido de 12 para seis quilômetros no primeiro mandato do ex-presidente Lula, quando o líder do governo na Câmara era o próprio Pelegrino. “Inúmeras vezes falei que esse metrô teria que ser subsidiado, pois, com esse trajeto curto, não despertaria o interesse da iniciativa privada. Só agora o PT, que fez essa maldade com Salvador, descobriu isso?”, questionou Neto.

O deputado afirmou ainda que Salvador não pode ser punida por conta do projeto de poder petista. “Esse metrô não atende os anseios da população, mas, já que está pronto, precisa ser inaugurado, afinal os trens já estão ai, as estações estão prontas, e isso não pode ser perdido, o que certamente vai ocorrer se a cidade tiver que esperar a obra da Avenida Paralela, que sequer começou”.

Com  informações:

Alexandre Reis (imprensa)

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