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Conselho de Ética do Senado continua sem presidente
Situação impede o conselho de analisar se abre ou não processo por quebra de decoro parlamentar contra o senador Demóstenes Torres.
O Conselho de Ética do Senado está sem presidente e, portanto, sem poder abrir processo contra o senador Demóstenes Torres, suspeito de tráfico de influência em favor do bicheiro Carlos Cachoeira.
As negociações para escolher o presidente do Conselho de Ética do Senado ainda não avançaram. O corregedor, senador Vital do Rego (PMDB/PB), não quer acumular os dois cargos. Fala em incompatibilidade.
“Muitas vezes na função de corregedor, você tem que provocar o Conselho de Ética junto a colegas ou, em nome da corregedoria, você tem que apresentar a denúncia contra colegas. Na condição de presidente do conselho de ética, você tem que ser juiz da causa que você apresentou”.
Sem presidente, o conselho não pode analisar se abre ou não processo por quebra de decoro parlamentar contra o senador Demóstenes Torres. A promessa é chegar a um nome nesta terça-feira (10).
Na segunda-feira (9) o Supremo Tribunal Federal negou ao Senado acesso ao material da investigação que detalha as relações de Demóstenes com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A defesa do senador considera que isso enfraquece a possibilidade de abertura de processo contra o parlamentar.
Por outro lado, fortaleceu a tese de uma CPI no Senado. “É impossível fazer uma investigação com a responsabilidade devida sem ter acesso aos documentos que a princípio estão sendo negados”, fala o senador Wellington Dias (PT/PI).
“O que nós queremos são as informações que não vazaram seletivamente. Porque seguramente elas alcançam alguns figurões que estão sendo protegidos pelo sigilo”, declarao líder do partido no Senado, senador Álvaro Dias (PSDB/PR).G1. Globo.com