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O declínio de uma cultura
A bela festa junina de tempos atrás deu lugar a um espetáculo híbrido capitaneado por pagodes, axés e, acreditem, até discoteca.
Desde 01 de junho, teve início o que já foi uma das mais tradicionais festas juninas de Paulo Afonso: o arraiá da Rua D. Os moradores da rua mais famosa do antigo acampamento CHESF sempre se orgulharam de fazer uma festa bonita e com todas as características que o período exige. Milho, canjica, pamonha, mungunzá e toda espécie de iguaria junina ajudavam a dar o tom da verdadeira festa de São João sem esquecer, obviamente, do verdadeiro e autêntico forró.
Mas o tempo passou e consigo levou o que se convencionou chamar de tradição dos festejos juninos, incluindo aí o mais autêntico ritmo da música nordestina. A bela festa junina de tempos atrás deu lugar a um espetáculo híbrido capitaneado por pagodes, axés e, acreditem, até discoteca.Quando deveríamos ter bandas musicais tocando forró a noite toda e, assim, o arrasta pé amanhecer o dia, o arraia da Rua D apresenta uma verdadeira miscelânea de gêneros musicais desviando-se de forma lamentável dos costumes e tradições das festas de São João.
É triste, porém necessário dizer que o arraiá da Rua D hoje em dia é uma extensão do espetáculo vulgar e descabido que se apoderou das festas populares em todo o Brasil.
Postado por Ednaldo Júnior
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