Sandro Régis diz que governo quer marginalizar os professores

A greve dos professores estaduais na Bahia completa 57 dias de duração, batendo o recorde anterior de tempo de paralisação da categoria, de 56 dias, registrado em 2007 no primeiro ano de governo do atual chefe do Executivo baiano, Jaques Wagner (PT). Os professores reivindicam um aumento de 22,22% e rejeitaram a proposta do governo apresentada ontem (04), de antecipar para novembro deste ano um aumento de 7,29% para os profissionais com licenciatura plena que passarem por qualificação, e mais 7% em abril do próximo ano.

Em pronunciamento na tarde de terça-feira (05), o deputado líder do bloco parlamentar PR/PSDB na Assembleia, deputado Sandro Régis, a disparar duras críticas ao Governo do Estado. O parlamentar censurou a conduta do governador Jaques Wagner diante da greve dos docentes, e acusou o petista de faltar com a verdade com a sociedade baiana. “Nota-se que o governo insiste na mentira e na falta de respeito. Aquela propaganda que gasta o dinheiro do povo, querendo enganar e iludir a Bahia, mais uma vez é priorizada no lugar do diálogo. Tive o cuidado de pegar o contracheque de um professor e constatei que o governo transformou o subsídio agregando a gratificação, ou seja, não houve aumento algum. Se somarmos os reajustes de antes com os de hoje, é o mesmo valor”, contesta Sandro Régis.

O deputado exigiu o cumprimento do reajuste salarial de 22,22% sobre o piso nacional da categoria, e disse que o governo quer “marginalizar” os professores. “É esse o governo de Todos Nós. O governo que está assassinando a educação e se recusa a sentar para negociar. Não existe sinalização, o que o governo traz é um engodo, uma enrolação e o famoso Lorotil”, disparou Régis.

Fonte: Assessoria de Comunicação