Bahia será o segundo estado a ter maior acesso a recursos do BNDES para estímulo aos investimentos

 Bahia será o segundo estado a ter maior acesso a recursos do BNDES para estímulo aos investimentos

A Bahia será o segundo Estado a ter mais recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de acordo com decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que definiu como serão distribuídos os R$ 20 bilhões da linha de crédito para estímulo aos investimentos dos estados. Os limites de financiamento foram definidos em reunião extraordinária do conselho no início da noite desta quinta-feira (5).

São Paulo recebeu mais recursos (R$ 1,958 bilhão), seguido por Bahia (R$ 1,487 bilhão) e Minas Gerais (R$ 1,326 bilhão). As unidades da Federação menos beneficiadas foram o Distrito Federal (R$ 311,1 milhões), Mato Grosso do Sul (R$ 357,4 milhões) e Roraima (R$ 365,5 milhões).

A decisão foi avaliada como positiva pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), que destacou a importância dos recursos para complementar o potencial de investimento do Estado em infraestrutura. “A Bahia possui poucos recursos para investimentos, se comparada a outros estados da federação, portanto o crédito do BNDES contribui para projetos importantes”. Dentre os projetos do BNDES na Bahia estão a Arena Fonte Nova, a segunda etapa do sistema integrado de transporte da RMS, projetos de saneamento básico, estradas, dentre outros.

A linha foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, há 15 dias como forma de estimular a economia dos estados em meio à crise internacional e à desaceleração da atividade econômica no Brasil. Os financiamentos podem ser contratados até 31 de janeiro do próximo ano.

O tempo de financiamento é 20 anos, com dois anos de carência. A correção será pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 1,1 ponto percentual se o empréstimo for tomado com garantia da União. Caso o estado opte por não ter o aval da União, a correção do empréstimo será pela TJLP mais 2,1 pontos percentuais. Ou seja, com a TJLP, que está em 5,5% ao ano, o empréstimo pode ser corrigido por 6,6% ou 7,6% ao ano, dependendo das garantias.

Confira quanto cada Unidade da Federação poderá pegar emprestado:

Unidade da Federação R$

DF:  311.152.640,60

MS:  357.416.386,13

RR:  365.496.533,17

ES:  415.559.740,08

RO:  438.921.139,08

AP:  449.187.021,91

AC: 452.592.465,83

MT:  460.068.420,00

SC:  512.581.785,76

AM:  517.493.032,51

TO:  553.367.668,70

SE:  567.301.548,18

AL:  611.824.788,22

RN:  615.242.247,93

PI:  624.639.291,59

GO:  627.385.631,10

PB:  689.222.444,22

RS:  785.018.812,50

PR:  816.831.240,58

RJ:  940.956.773,22

PA:  955.045.575,57

MA:  1.001.340.520,39

PE:  1.069.073.425,71

CE:  1.089.579.793,61

MG:  1.326.389.531,69

BA:  1.487.691.273,05

SP:  1.958.620.268,68

 

Com informações do Conselho Monetário Nacional

 

Assessoria de Comunicação do Senador Walter Pinheiro (PT-BA)

 

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