Glorienses reelege Ena Vilma prefeita de Glória-BA

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  Roberto Menezes says:

  8 de outubro de 2012 at 11:22 PM

  Gostaria de aqui fazer uma análise, com tb gostaria que meu comentário fosse postado, até pq não tenho a intenção de denegrir a imagem de ninguém, só queria expressar o meu ponto de vista. As eleições 2012 aqui em GLÓRIA-BA foram um termômetro para a prefeita, porque ela jamais imaginaria que o pleito fosse tão acirrado como foi.E, o que íor, tendo como seu oponente uma pessoa que já foi prefeito, que talvez não tenha feito grandes coisas no seu período, mas se assim aconteceu, por que a eleição foi acirrada da maneira que foi? cabe uma reflexão por parte da prefeita, ou seja, alguma coisa vai mal na administração: seja no secretariado, seja no gabinete, seja na falta de ações e medidas, não sei dizer, só sei que algo errado existe e o povo respondeu a isso dando a grande e expressiva votação a o seu oponente. Se analisarmos friamente, veremos quem foi o grande perdedor desta história: o DEPUTADO FEDERAL, EX-MINISTRO. Vamos entender o porque? É simples: O Deputado não teve coragem de lançar seu filho a Prefeitura de Paulo Afonso (seria um a derrota vexatória, dessas que efetivamente dilaceram e põem fim a carreira de um político em ascensão) e lançou um candidato sem expressão, objetivando tão somente o grau parentesco dele com o presidente da CHESF, já que são irmãos. Começou a campanha em PA e o prefeito que tentava a reeleição disparou nas pesquisas. Só que as duas vertentes oposicionistas ( o irmão do presidente da CHESF e a esposa do ex-prefeito – que não podia candidatar-se por ser ficha suja) eram inimigos mortais, visto que na época em que o marido da candidata foi prefeito, o Deputado Federal o apoiou, indicou a hoje Prefeita de Glória como Secretária de Saúde e depois rompeu, numa briga memorável, com ataques, palavras de baixo calão, ofensas, coisas impublicáveis aqui. Na época, dariam margem a processos na justiça. Aí, o que acontece em PA? O Deputado Federal abre mão da candidatura do seu indicado e resolve apoiar a esposa do ex-prefeito, contrariando toda e qualquer regra e prática de bom senso, honestidade, sensatez, honestidade, lisura, ombridade. E o povo, então? Ah, o povo se revoltou. Aí as pesquisas continuaram sendo feitas em PA e o prefeito que tentava a reeleição só disparava, com picos que chegavam até a 68%. E aqui, em Glória, a coisa parecia muito fácil para a candidatura da prefeita, afinal, um ex-vereador de Paulo Afonso cogitou candidatar-se, mas por problemas de saúde, retirou a sua candidatura em tempo hábil. Aí o dilema começou: cogitou-se tb o nome da esposa do ex-prefeito, situação em que a mesma não aceitou. A campanha já estava em pleno vapor e não tinha oposição aqui em Glória, foi quando o ex-prefeito decidiu candidatar-se, a poucos dias do pleito. E o estrago foi grande. Se avaliarmos melhor, não fosse a decisão de última hora, se o oponente tivesse feito um trabalho com antecedência, no porta a porta, nas visitas, nos encontros, nas reuniões, poderia ter sido muito pior. Finalizando, em Paulo Afonso o prefeito se reelegeu com uma margem histórica de votos (65, 65%, ou seja, duas vezes o número da sua oponente. Pelo menos o 65 ficou em alta na mídia, não é mesmo?), e em Glória a coisa quase que melava, pois a prefeita só veio a efetivamente sagrar-se vencedora da metade para o fim da apuração. Como explicar isso, se temos aqui em Glória uma Prefeita, um Deputado Federal, um Deputado Estadual, um Governador e uma Presidente em nosso favor? O que está acontecendo? Não cabe uma posição daqui pra frente da noss prefeita? Ela tem que corrigir falhar, aparar arestas, inovar: seria tempo de mudanças no 1º escalão de Glória? Seria o momento de rever a postura, os princípios democráticos e libertadores de se conduzir uma gestão transparente e profícua? Pois bem, em Paulo Afonso o Prefeito foi reeleito, como disse, e ainda fez a maioria na Câmara: vai trabalhar à vontade, com tranquilidade, visando fazer o seu sucessor – e isso não é algo difícil não. Parece que em Paulo Afonso a coisa efetivamente funciona! Portanto, vejo como o grande perdedor aqui em Glória e Paulo Afonso o PP, do Deputado Federal, porque reelegeu a prefeita em Glória a duras penas, uma vitória com o gosto amargo da derrota e, em Paulo Afonso, foi trucidado de maneira avassaladora, algo nunca visto na história política daquele município. Que fique como lição para todos aqueles que não vêem a política como a ponte que une o povo ao poder mas, sim, apenas como a Aate de centralizar, comandar e gerenciar as massas, fazendo uso de vários recursos para fazer e criar o seu domínio sobre o destino das nações ou países (manipulação com uso metodologias próprias). Um abraço, .