Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
QUEM PAGA A CONTA? Por Mikio Kawai Jr.
No Brasil, os últimos meses do ano são marcados pelas intensas chuvas e, consequentemente, aumento do nível da água nos reservatórios utilizados pelas usinas hidroelétricas. Porém, se a meteorologia continuar imprevisível, este trimestre pode não ser tão úmido quanto o esperado pelo mercado livre de energia, especialmente no curto prazo.
Medido pela soma do PLD (Preço de Liquidação da Diferença) e do ágio (prêmio pela operação), o preço da energia continua volátil e, nas semanas anteriores, obteve desempenho além do estimado quando em comparação ao mesmo período de 2011. Isso pode ser notado ao analisarmos os números: na primeira quinzena de outubro deste ano, o valor recente ultrapassou a marca de R$ 200 por MW/h. Num período considerado “normal”, a ideia é que essa marca estivesse na casa dos R$ 140,00.
Para se precaver dessa oscilação, é recomendável pensar sempre em longo prazo. Afinal de contas, não é convencional tomar decisões importantes, como investir em novos maquinários, da noite para o dia, não é mesmo? A mesma linha de raciocínio deve ser seguida quando o assunto é energia, um insumo indispensável em praticamente todas as atividades corporativas.
Dimensionar o gasto anual da planta fabril, encontrar os pontos de desperdício, em que processos é possível reduzir o consumo sem perder a eficiência são tópicos importantes ao mapear o comportamento energético de uma empresa, independentemente do seu ramo de atividade.
Assim como em uma indústria têxtil tem responsáveis por tecidos, estampas, corte e design, o setor de energia, apesar de estar presente no dia a dia de todos, é necessário ter profissionais-chave para lidar com tramites legais deste mercado. Neste caso, os mais indicados são os gestores de comercializadoras credenciadas nos órgãos competentes, por exemplo, CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Como em outras áreas, o segmento também sofre com profissionais oportunistas e sem experiência para administrar corretamente um suprimento tão importante para o desenvolvimento econômico, ecológico e industrial de um país. Ao contratar agentes com este perfil, as empresas esquecem de se questionar: quem pagará esta conta? A companhia ou os clientes?
* Mikio Kawai Jr. é economista pela FEA-USP (1995), mestre em economia pela Unicamp (1999 – dissertação sobre gestão de riscos) e Advanced Executive Management pela IESE Business School (Espanha 2011). Iniciou a carreira no mercado financeiro em bancos de investimentos, tanto nacional como estrangeiro, migrou para o mercado de energia na sua genese, em 1998, tendo trabalhado na CPFL Energia ate 2004, atuou como gerente de suprimento de energia na AES Brasil, gerente de operações na Openlink (Nova York e SP). Desde 2008 ocupa o cargo de diretor executivo do Grupo Safira.
1 Comment
Pagamos energia elétrica mais cara que os americanos.O problema maior refere-se ao uso políco das empresas públicas. Não vamos exagerar. Não é como Coronel Jesuino. Nem o outro lado é Dona Sinharzinha. Mas que usam, usam. Sustentam um cabidelo de emprego. Recontratam aposentados correligionários desnecessáriamente. Bancam eventos dos cabos eleitorais dos políticos. Haja festa do bode. Haja lampião. Haja maria bonita. As autoridades adorando e tirando uma lasquinha também em meio a assentamentos inconclusos. Todas estas mazelas foram embutidas no preço de venda da energia elétrica. Então, estamos bancando mamatas e aproveitamento, porém, a Presidente Dilma veio a tomar medidas e providências importantes para se baixar o preço da energia elétrica. As sociedades mistas concessionárias de energia elétrica vão ter que se adequar a uma realidade normal em todos os países desenvolvidos. Vão ter que apertar o cinto, para beneficiar toda a sociedade.
Nos últimos anos tem se detectado um nível muito baixo da administração da sociedades mista. Aqui, em Paulo Afonso mesmo, tenho observado vários absurdos.Em fevereiro deste ano foi feita uma desinfecção. Em junho, esta desinfecção se concretizou. Algumas nulidades vazaram.
Eu sou a favor da privatização, por que as coisas passam a se encaminhar de maneira técnica, ocasionando a diminuição ainda mais, do preço da energia elétrica. Já estamos sentindo isto. As indústrias vão diminuir seus custos e o cidadão brasileiro também. Isto vai gerar mais empregos. Enfim, não devia haver chorumelas ou berraçaõ. Aceitem. È a roda da história se encaminhando pelo caminho da ética e da moralidade. Eu mesmo, não gostei, nem autorizei usar meu dinheiro e dos demais contribuintes para bancar CENTENÁRIO DE MARIA BONITA, MARIA BONITA EM NÓS, FESTA DO BODE. Não gostei e não autorizei. Paralelo a isto, tem perambulado por Paulo Afonso, alguns tipos que se autodenomina de “cangacistas”. Uns tipos que ficam rondando as prefeituras. Rodando os cofres públicos. Vivem mentindo e são admiradores do ladrão e assassino Virgulino Ferreira, vulgo lampião. O negócio mesmo é enganar e faturar. Sugaram a sociedade mista à vontade. Por último, estão empurrando lampiãozinho e mariabonitinha na rede pública de ensino. Apologia ao crime no ensino público.
Venho através deste, parabenizar a Presidente Dilma para esta atitude gestora e corajosa. As prefeituras também vão ter que se adequar. apertar o cinto. Não usem mais dinheiro nosso para os “cangacistas”. Lampião morrreu em 1938, Paulo Afonso foi fundado em 1958. Este personagem criminoso não tem nada haver com nossa cidade.