Câmara quer debater projetos de Aleluia

 Câmara quer debater projetos de Aleluia

A visão sobre a futura administração, os projetos que buscará implantar a frente da Secretaria de Urbanismo e Transportes e a necessidade de entendimento com a Câmara de Vereadores, defendidas pelo novo secretário, José Carlos Aleluia (DEM), em entrevista a Tribuna, foram comentados pelo vereador escolhido como novo líder do governo no Parlamento, Joceval Rodrigues (PPS) e pela líder do PCdoB, Aladilce Souza.

Joceval buscou concordâncias com o democrata e destacou “a sede de unidade em torno daquilo que seja o melhor para cidade”. Já a oposicionista avisou que a boa vontade da Câmara, como destacou Aleluia, virá caso haja transparência e debate profundo dos projetos. Ela alertou para necessidade de respeito aos ritos “para que não se repitam os erros da atual administração”.

O vereador que irá defender o governo na Câmara preferiu destacar a possibilidade de que os pares da oposição não sejam contra os projetos apenas por serem de oposição. “Paira pela nossa cidade um sentimento de mudança, de entendimento e de unidade. Toda a sociedade soteropolitana está sedenta de uma transformação favorável. Não acredito que iremos ter dificuldade, pois até a oposição está sedenta dessa unidade”, frisou, lembrando a declaração da presidente Dilma Rousseff (PT) de que é preciso haver um “pacto por Salvador”.

Ele aproveitou para elogiar as declarações de Aleluia e acrescentou que haverá tentativa de compreensão em torno dos projetos. Sobre a ordenação dos ambulantes, medida considerada pouco popular, sendo um assunto tocado na entrevista, Rodrigues concordou com o novo secretário ao ressaltar que: “Os ambulantes serão tratados como trabalhadores, mas é preciso ordenar e organizar melhor esse trabalho”.

Mas, a vereadora Aladilce chamou a atenção para a necessidade de que os projetos da nova administração passem por maior discussão. Ela respondeu a “insegurança jurídica” colocada por Aleluia como um dos pontos que deve ser resolvido junto ao entendimento com a Câmara.

“A insegurança jurídica é causada pela falta de transparência e pela forma com que o governo vem encaminhando as matérias sem nenhum debate. Esperamos que o novo secretário e o novo prefeito não usem desses mesmos métodos. O que respeitamos é o rito, pois não podemos aprovar leis complexas sem debate”, enfatizou. Da Tribuna da Bahia

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