Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Aspectos da ação de lavar carros nas bordas do lago do São Francisco: solução penal ou de educação ambiental?
Há quem devemos apelar nessas horas, quando notamos a presença de pessoas lavando seus carros na maior tranqüilidade na borda do lago do Rio São Francisco em todas as partes da ilha de Paulo Afonso?
A polícia para deter e proibir esse crime ambiental no maior recurso natural que é essencial a nossa vida ou chegar na hora e conversar a respeito da possível degradação na vida aquática e no recurso hídrico, pois aquele ato estará prejudicando todos que estão vivendo no entorno do lago, bem como as pessoas que utilizam da água para viver, ou seja, todos nós?
Ou simplesmente ignorar tal fato, seria mais prático, mas não, pois assim teríamos em curto prazo de tempo, uma água totalmente degradada e poluída sem uso nenhum.
Já casos no Rio São Francisco da presença de metais pesados, a exemplo do mercúrio, cadmio, cromo e outros mais, e isso foi resultado de uma pesquisa elaborada por diversas Universidades Federais ao longo do curso do Rio.
Só para elencar esse artigo, há tempos atrás, realizamos um estudo com uma Universidade Federal e a ANVISA, sobre a incidência de Leucemia num povoado próximo da região de Paulo Afonso, onde detectamos um alto índice da doença – localidade essa com aproximadamente 4000 habitantes – e que devido ao uso irresponsável de soda cáustica numa antiga fábrica beneficiadora de leite, sem tratamento dos resíduos que era despejado in natura nas águas do Velho Chico contaminou diversas pessoas e consequentemente proliferou essa doença nas crianças da localidade, devido a atos insanos e sem uma preocupação por parte dos órgãos governamentais.
Então para evitarmos um mal pior para nossos amigos e entes queridos, precisamos ter um olhar fiscalizador e de parceria com as instituições locais no sentido de evitar e denunciar esses abusos contra nossa sagrada água.
Por Silvano Wanderley