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Paulo Afonso X Trânsito. Por Cléston Andrade
Educação para quê?
Ao nos depararmos com tal questionamento nos vem a certeza obvia de que a educação não está para o trânsito, assim como o trânsito não esta para educação. Muito pelo contrário! Trânsito e educação são duas palavras que estão em consonância e constante harmonia.
Nos dias de hoje muito se discute sobre os problemas do trânsito nas principais cidades do país. Na cidade de Paulo Afonso não é diferente. Diversas foram as vezes que nos deparamos com medidas experimentais em nossa cidade. Fato é que algumas deram certas e outras não, pois não pode haver uma solução para o trânsito de Paulo Afonso sem que haja um planejamento estratégico e de logística.
A mobilização de algumas secretarias como a de educação, serviços públicos e turismo seria uma solução ética e com respostas otimizadas a médio e longo prazo para a resposta do problema que assola a nossa cidade.
Segundo Toro e Werneck (2005): “Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e sentido também compartilhados”.
Para uma mobilização coerente seria necessário fazer-se entender que o papel das Políticas Públicas de Educação para o trânsito é bem mais amplo do que se imagina. Seria imprescindível, no entanto, a participação da população na criação de um programa que visa estabilizar os índices de congestionamento e violência do trânsito de Paulo Afonso.
Não há como modificar uma situação caótica sem que as partes mais interessadas neste processo possam se integrar. Um programa de Política Pública de Segurança para o Trânsito precisa ser pensado e elaborado de forma que não traga transtornos nem prejuízo à comunidade, pois muitas vezes a falta de discussão sobre a importância do cenário atual resulta no contexto de crise. De fato, não se quer aqui apontar a solução imediatista para o problema no trânsito de Paulo Afonso, mas trazer à tona a importância de uma discussão sobre o problema atual.
Pensar numa solução imediatista para solucionar o caos nas ruas da cidade de Paulo Afonso seria “atirar no escuro”. Não há como desenvolver um projeto para o trânsito de Paulo Afonso um dia para o outro, é preciso, por tanto, repensar no modelo atual de gestão, observando o que institui o Código Brasileiro de Trânsito, objetivando assim, atender as necessidades emergenciais do município sem que haja uma sobrecarga aos cofres públicos. Daí a importância desse liame entre as secretarias de educação, turismo e serviços públicos.
Por Cléston Andrade Cavalcante
Especialista em Políticas e Gestão de Segurança Pública
cleston.adv@bol.com.br
6 Comments
Se tiver fiscalização nas ruas ai sim resolve.
Vejo como a necessidade a criação de uma Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) ,que terá seu orçamento própio com o objetivo de gerenciar transportes e trânsito garantindo fluidez no sistema viário, mobilidade, acessibilidade, confiabilidade, maior comodidade, segurança e satisfação aos usuários.Em que o órgão sempre estará aberto para sociedade e as demais secretárias na frente às grandes discussões sobre mobilidade urbana, associadas às políticas públicas de transporte e trânsito.A mobilidade urbana sustentável, que é compreendido como o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação, proporcionando o acesso amplo e democrático ao espaço urbano. Através da priorização dos modos de transporte coletivo, é possível, incluir a sociabilidade do sistema público de forma efetiva e sustentável.
é verdade que a população deve participar, inclusive opinando quanto as mudanças a serem propostas.
Parabéns jovem advogado ,como foi dado uma oportunidade para
um jovem para secretaria de turismo que não o conheço ,mais
isto não importa ,se dependesse de mim vc deveria ter uma
oportunidade nesta área ,pois, o projeto que conheço feito por
vossa excelência e o procurador do município é conhece seria
uma grande oportunidade pra melhorar muita coisas ,infelizmente
sou como zaqueu só pequeno demais e minha voz é rouca,existem
os poderosos .
Excelente texto e ,sobretudo um tema muito interessante e importante da qual eu já vinha a meses indignado com esta questão do transito de PA,como de todas as cidades do Brasil,porem temos que ver onde transitamos e moramos.PA,realmente precisa da colaboração paralela dos órgãos competentes sem deixar de fora a população para juntos encontrar uma solução para este problema do transito e, quando for projetado ou organizada um situação boa,aceitar e ter bom censo para adaptar-se, sobretudo ter paciência,prudencia e educação.Dar sim para melhorar muito o transito de PA,precisar ter coragem e pensar grande sem se preocupar a priori com criticas e sim com a segurança e bem estar de todos,onde mais tarde todos sentiram o efeito com bom o fluir do transito,menos acidente e outros.Sem esquecer a acessibilidades de portadores com deficiência física[cadeirantes] e outros especiais, que é escasso este espaço acessível nas calçadas de toda PA!Os principais gargalos a serem de imediatos e de urgência são a:Otaviano L.Moraes[“cruzamento da Índia”entre a Alto Novo e Landulfo Alves], Hemetério de Carvalho [antigo mercado com acesso a pequena rotatória da Otaviano] e parte da entrada G.Vargas com Rua D,além do acesso da ponte[construir no futuro outra], e outros.. 1ª-Solução[fechar cruzamentos dos canteiros centrais e abrir contornos e colocar sinais de transito co
m guardas]Obrigado….
Professor, parabéns pelo artigo. Eu também acho que a população deve participar das decisões sobre as mudanças no transito. Também concordo que deve ser feito um trabalho educacional. Conte comigo. Um abraço.