Piso salarial dos professores de R$ 1.567 está muito aquém do necessário

Pesquisa internacional constatou que o Brasil está entre os países com as piores remunerações aos educadores

O piso salarial de R$ 1.567 anunciado no dia 10 de janeiro pelo Ministério da Educação para os professores das escolas públicas está muito aquém do necessário, além de ser um desrespeito com o setor. O Democratas acredita que os maiores problemas para os baixos salários pagos aos docentes do Brasil devem-se à gastança irresponsável, má administração do dinheiro público, falta de valorização e de investimento no educador.

O líder do partido no Senado, José Agripino (RN), acredita que, se quiser se tornar uma grande potência econômica no futuro, o Brasil precisa acordar para a realidade com que trata seus professores. “O governo gasta mal, com salários exagerados, com gastança pública, com aparelhamento do Estado e deixa de aplicar naquilo que é preciso. Os países que evoluíram só o fizeram porque gastaram com educação. Ou nós acordamos para essa realidade ou o Brasil não será uma potência do futuro nunca”, ressaltou.

Uma pesquisa realizada recentemente pela Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial constatou que o Brasil está entre os países com as piores remunerações aos educadores. Um professor do ensino fundamental em São Paulo ganha, em média, US$ 10,6 mil por ano. O valor é apenas 10% do que ganha um professor nesta mesma fase na Suíça, onde o salário médio dessa categoria em Zurique seria de US$ 104,6 mil por ano.

A senadora Maria do Carmo Alves (SE) afirmou que o país não pode mais continuar tratando os professores como profissionais secundários, com baixas remunerações e péssimas condições de trabalho. “É hora de darmos um novo salto, qualificando, valorizando com melhores salários e condições de trabalho os professores, reconhecendo a responsabilidade que temos em alicerçar nossa nação para os novos tempos”, frisou.

Fonte: Assessoria de Comunicação