Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Detran suspende multas sobre novas regras a motocilistas no fim de semana
Brasília- Exigências passariam a valer já nesta sábado (2/2), mas depois de manifestação que parou o Eixo Monumental, autarquia informou que se reune com categoria na segunda (4/2)
O Departamento de Trânsito (Detran-DF) prometeu suspender neste fim de semana as penalizações relativas às novas regras impostas por duas resoluções do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Na próxima segunda-feira (4/2), o órgão e a categoria irão se reunir.
“Vamos buscar uma solução que possa atender ao Detran e criar um mecanismo para que eles (motoboys) possam exercer as atividades legalmente. Se não chegarmos a um denominador comum, vamos ter que cumprir a lei da maneira que deve ser”, afirmou o diretor geral do órgão, José Alves Bezerra.
Conforme o conselho, as motocicletas devem ter “emplacamento vermelho, dispositivos de proteção para pernas e motor, aparador de linha e de fixação permanente ou removível”. Já a Resolução de nº 350 do Denatran institui o curso especializado obrigatório.
Até agora, apenas 3 mil dos 40 mil motoboys do DF passaram pela capacitação. Os profissionais alegam dificuldades na hora de conseguir vaga na única escola que oferece as aulas, o Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat).
Buzinaço
Motoboys e mototaxistas promoveram buzinaço na frente dos ministérios do Trabalho e da Saúde, no Eixo Monumental, na sexta-feira (1/2). Segundo a Polícia Militar, 150 manifestantes ocuparam a pista e complicaram o trânsito no local. “Os motoqueiros fecharam cinco pistas. Quando passei, pensei que fossem virar meu carro”, conta um servidor público que prefere não se identificar.
Eles pedem que as resoluções nº 350 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e nº 356 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelecem regras para a profissão de motoboy, e começam a valer a partir deste sábado (2/2), sejam prorrogadas. Também querem mais escolas para o curso obrigatório, e que os empregadores custeiem os equipamentos individuais.
Do Correio Braziliense