Emissões de fumaça em áreas residenciais urbanas. Por Silvano Wanderley

Segundo Resolução CONAMA 382/2006, 436/2011, que estabelece os limites máximos de emissão de gases poluentes, os percentuais permitidos em algumas localidades no município de Paulo Afonso continuam além do permitido, onde se fizermos um diagnóstico sobre a real situação sobre essas emissões, já podemos ter uma leitura mais incisiva no sentido de punição e reparação imediata, pois essas estão causando mal estar e doenças nas áreas urbanas atingidas.

Temos que utilizar imediatamente regras e identificar o grau de poluição, devido à emissão de fumaça, pois no futuro o Estado gastará a reparação coletiva devido a essa forma de emitir gases que prejudicam a saúde humana, pois muitos não respeitam a Legislação vigente e consequentemente não readéquam seu parque produtivo e continuam a explorar suas chaminés sem as conformidades exigidas pela Lei, bem como os motoristas com seus veículos automotores liberando fumaça nas ruas e avenidas poluindo cada vez mais.

Há uma escala que permite avaliar essa poluição, que é a Escala Ringelmann, que foi um dos primeiros métodos utilizados na avaliação de fumaça. Foi elaborada em 1898 pela USEPA(Agência de Proteção Ambiental dos EUA) para uniformização das avaliações dos efluentes gasosos nos EUA. Trata-se de uma escala gráfica para avaliação colorimétrica de densidade de fumaça emitida.

A emissão de fumaça será controlada através do emprego da Escala de Ringelmann.

§ 1º – Considera-se fumaça a suspensão, no ar, de pequenas partículas sólidas resultantes da combustão incompleta de material carbonáceo.

§ 2º – A Escala Ringelmann classifica as fumaças por comparação com seis (6) padrões gráficos, com variações uniformes de tonalidade do branco (padrão zero) ao preto (padrão 5).

§ 3º – Não será permitida a emissão contínua, para o ar, de fumaça com tonalidade superior ao Padrão 2 (dois) da Escala de Ringelmann.

§ 4º – É tolerada a emissão de fumaça com Padrão 3 (três) da Escala de Ringelmann por um período máximo de 6 (seis) minutos, em qualquer período de uma hora, correspondente às operações iniciais de combustão ou de limpeza da fornalha.

Por Silvano Wanderley

Siga o PANotícias no facebook.com/pauloafonsonoticias