Empresas de coletivos em Paulo Afonso sofrem com gratuidade

 Empresas de coletivos em Paulo Afonso sofrem com gratuidade

Usuários do transporte coletivo de Paulo Afonso reclamam que as empresas Vitran e Aratu, não cumprem horário, que os bancos dos coletivos na maioria estão quebrados e sujos, circulam com superlotação e cumprem o itinerário com atrasos. E para aqueles que dependem de ônibus coletivo como meio de transporte colocam a vida em risco todos os dias. Muitos dos coletivos estão velhos, com vários anos de uso e enferrujados.

Segundo o radialista Luiz Brito, quem depende de ônibus coloca a vida em risco todos os dias. “Muitos estão velhos, com vários anos de uso e enferrujados. Um exemplo disso é a linha Centenário/Cidade. Quem precisa desse transporte para trabalhar pode passar até uma hora em um ponto de ônibus”. A demora tem causado reclamações constantes dos usuários. “A gente passa cerca de 40 minutos esperando no ponto e quando chega quebra no meio do caminho. O patrão não quer saber se o atraso para chegar ao trabalho foi por causa do coletivo. Pagamos caro pela passagem, então temos direito a um serviço digno”, disse um comerciário.

A prefeitura e a fiscalização do transporte público   

Na opinião de usuários, já passou à hora da secretaria de Serviços Públicos fiscalizarem com rigor as empresas Vitran e Aratu, e se for o caso, retirar de circulação os ônibus que estão sem condições de uso. Por outro lado, os responsáveis pelas empresas de ônibus coletivos, Vitran e Aratu, reclamam da fiscalização da prefeitura que não proíbe que Vans e outros tipos de transporte clandestino circulem pela cidade tomando os passageiros dos coletivos. “Os condutores das Vans chegam a ameaçar os motoristas, os coletivos transportam na maioria das vezes somente os idosos, aposentados, militares e portadores de carteiras que isenta o pagamento da passagem. Os clandestinos só querem transportar os passageiros que pagam e nós ficamos com um prejuízo muito grande no final do mês. E para cobrir as despesas?”. Disse irritado um gerente de uma das empresas ao ser questionado pelo PANotícias sobre as constantes reclamações dos usuários sobre a atual situação dos coletivos na cidade de Paulo Afonso. O gerente da empresa indagado pelo PANotícias pediu para não ser identificado.

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