Consumo sustentável escolar. Por Silvano Wanderley

Dia desses vi um excelente artigo, onde falava sobre os produtos de material escolar e suas exigências.

Há escolas que exigem material letivo para o ano inteiro e não versam sobre a consciência ambiental, onde exigem copos descartáveis, material oriundo do petróleo não reciclável escolar, numa clara demonstração de caminho inverso no tocante à educação ambiental no início da vida escolar, que seria o caminho para um processo de sustentabilidade futura.

Mas o que vemos é um monte de exigências das escolas do maternal até o fundamental sem nenhuma noção em todo Brasil, do que estão somente satisfazendo a indústria de material escolar e as papelarias.

Há escolas que exigem que o aluno traga 500 copos descartáveis, quando o ideal seria dizer pra família e para o próprio alunado que adotar um copo é mais elegante, ético e corretamente plausível esse comportamento do mundo moderno.

Falta o que afinal? Uma política de educação ambiental mais incisiva ou uma legislação mais abrangente por parte das instituições ambientais e dos políticos?

Pra começo de conversa, falta consciência dos próprios educadores nessas escolas nesse aspecto sustentável, pois todos sabem da problemática ambiental, pra isso foram preparados pedagogicamente e didaticamente no tema.

Sem contar com o valor exagerado na compra final dos produtos que o pai do aluno terá que arcar para ele estudar e que no final, quase tudo vai pro aterro sanitário e poucos podem ser reciclados.

A rede escolar poderia começar pelo exemplo de minimizar a exigência desses produtos e viabilizar novas maneiras e adoção de práticas ambientais sustentáveis, com a adoção de copo, certos materiais biodegradáveis e outros meios para minimizar o impacto ambiental e adotar a responsabilidade socioambiental sustentável como premissa de qualidade de vida diante seus alunos.

Por Silvano Wanderley

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