Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Ex-Diretor admite prostituição no presídio de Paulo Afonso
Falsas “amigas”, “esposas” e “primas”, que frequentam o presídio de Paulo Afonso, são suspeitas de serem mulheres agenciadas por aliciadores que mantém relacionamento “amigável” com presidiários. O fato intrigante da denúncia é que as mulheres que se apresentam como companheiras, primas e amigas de presos, não estariam burlando o controle de segurança do presídio. Elas contariam com a conivência involuntária de servidores públicos, sob o pretexto de propiciar ao detento o direito da visita íntima, como prevê a Lei de Execuções Penais, que teria como objetivo manter o vínculo familiar do apenado. O meio de ressocialização acaba sendo a válvula de escape para o cometimento de novos crimes.
Procurado pela reportagem do site bobcharles.com.br, o ex-diretor do presídio de Paulo Afonso o advogado Carlos Alberto Belíssimo, admitiu que o problema pudesse estar acontecendo. O ex-gestor disse ainda, que no ano passado várias permissões foram cassadas, depois da comprovação de que estariam acontecendo casos de prostituição no presídio. “A investigação é constante, mas pode existir a reincidência”, diz Belíssimo.
De acordo o advogado, a expedição de credenciais para parentes dos presidiários é exigida, mas quando se trata de amigos, não teria como pedir provas dos laços de amizade. “É uma previsão legal, a visita de amigos. No Presídio é realizado o cadastramento de companheiras,esposas e parentes, com base em documentos, mas quando se trata da comprovação de amizades, não temos como fazer este controle com eficácia”. Belíssimo informou que enquanto gestor, não recebeu nenhuma denúncia a respeito do fato e que durante o ano de 2012 editou uma Portaria , disciplinando o acesso de visitantes ao Presídio.
Luiz Brito
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