Preços de alimentos em alta! Por Silvano Wanderley

Não duvide se o feijão chegar a 10 reais o quilo, o tomate a um preço absurdo, pois de acordo com a continuidade dos grandes produtores de grãos em insistirem na produção de  culturas para exportação e recriar uma nova cadeia produtiva para abastecer o gado e outros do segmento, onde, o Brasil alcança nesse início de século excelência na produção de carnes bovina e frango e com isso iniciou uma cultura de plantar soja e milho no sentido de alimentar essa cadeia produtiva de divisas comercial externa, e com isso minimizou a produção de grãos do tipo feijão, batata, arroz, tomate, mandioca e outros alimentos característicos na mesa do brasileiro e consequentemente o preço sobe a cada e numa alta sem precedentes ainda mais elevando o preço desses alimentos a cada dia, e aliado a uma estiagem de grandes proporções Nordeste, esse alimentos tendem ainda mais aumentar o seu valor e consequências graves no bolso do consumidor.

O governo por sua vez, prefere – parece – manter seu estoque regulador de produtos para alimentar para o segmento de carnes, para tal, doa em grande escala toneladas de milho a preço baixo.

Por sua vez, os alimentos da mesa diária, continuam em alta, sem perspectiva de baixa, ou de uma sinalização do governo em seu estoque regulador para minimizar esses impactos, ocasionando assim na geração de fatores inflacionário.

Os alimentos que hoje estão praticamente a disposição, são de culturas irrigadas na região, onde seus custos estão além do esperado, pois não há programas de irrigação com menor impacto ambiental na sua produção, mas sabemos que a agricultura consome a maior parte de água no planeta.

Esperamos que o fenômeno do Pacífico termine logo e refaça o ambiente propício de chuvas no Nordeste, mas parece que teremos mais alguns meses de estiagem – dia de São José, não choveu – numa clara demonstração que teremos mais alta de alimentos em nossa mesa.

Redação – Silvano Wanderley Ferreira

vanoferreira@hotmail.com