Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
A Univasf estará absorvendo todas as atividades do HNAS em dois anos, até 2015
A Situação do Hospital Nair Alves de Souza, que tem merecido sempre muito espaço na mídia e na Câmara de Vereadores terá todas as atividades administradas pela Univasf em dois anos, até 2015
Conforme publicação de matéria da Assessoria de Comunicação no site da Câmara de vereadores de Paulo Afonso, o vereador Luiz Aureliano (PT) que já foi diretor administrativo do do Hospital Nair Alves de Souza -HNAS por cinco anos, observa que, a empresa do sistema ELETROBRAS que garantia anualmente onze milhões de reais para a manutenção do HNAS, recentemente anunciou a redução desse valor para cinco milhões, o que para ele é uma quantia insuficiente para cobrir as despesas com manutenção das instalações físicas e contratação de profissionais necessários para o atendimento ao grande número de pacientes que chegam diariamente de vários municípios baianos, alagoanos, sergipanos e pernambucanos.
“Com a saída da PRESAL no dia 27 de junho e no dia 28 a entrada da nova empresa de Aracaju, que não tem nenhum compromisso com a saúde em Paulo Afonso, nós corremos o risco de vermos um caos no atendimento do HNAS; tanto é irresponsável essa empresa que ganhou a concorrência por um valor bastante reduzido, quanto a própria CHESF por ter permitido esse valor, mesmo sabendo que não atende a demanda salarial dos profissionais da área de medicina que são necessários para o funcionamento satisfatório do hospital”, observou Luiz Aureliano.
O Administrador Regional da Chesf em Paulo Afonso, Augusto Cézar, em entrevista coletiva no dia 17 de maio de 2013 esclareceu que; “a Chesf tem acordado com a UNIVASF que esta universidade estará absorvendo todas as atividades do HNAS em dois anos, até 2015. Entretanto, em toda a sua história, a Chesf tem mantido o hospital com mais de 88% com recursos próprios, pois a única receita é a do SUS. E, se até 2015 a Univasf não absorver a plenitude do HNAS é certo que a Chesf não vai fechar as portas do HNAS abruptamente negando o atendimento à comunidade regional. A parceria com a UNIVASF é muito sólida, os entendimentos vêm sendo feito a partir de uma Comissão com dois representantes da Chesf, que são Augusto Cézar, da APA e Carlos Aguiar, chefe do Gabinete do Diretor Administrativo e dois representantes da UNIVASF. Para agilizar algumas ações desta Universidade a Chesf tem cedido espaços de suas instalações para que a Univasf possa adiantar projetos como o vestibular para o Curso de Medicina que deverá acontecer ainda no início de 2014”.
Augusto Cézar também desmentiu que a partir do final de junho o HNAS reduza o atendimento aos pacientes porque a empresa Pressau que administra o contrato dos médicos não tenha mais interesse em continuar com esse serviço.
“De fato, a Pressau encaminhou documentação à Chesf dando conta de que não mais tem interesse em continuar administrando o contrato dos médicos. Por esse motivo, e considerando que é uma área em que não se pode ter a interrupção do serviço, a Chesf providenciou a convocação de várias empresas que apresentaram suas propostas. Uma delas, de acordo com o que regulamenta a Lei 8666/93 já foi escolhida para substituir a empresa que desistiu do contrato. A nova empresa encaminhou a documentação no mês de maio. Em seis meses a Chesf realizará pregão para a contratação do serviço por outro período. Isso mostra, mais uma vez, a preocupação da Chesf em manter o HNAS atendendo a uma comunidade de 22 municípios de 4 estados, com níveis de desempenho até melhores do que o recomendado pelo Ministério da Saúde”.