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O que SUS repassa ao HNAS é bem inferior às necessidades do hospital para seu funcionamento
A Manutenção do HNAS exigiu quase 35 milhões de reais em 2012. O HNAS atende pacientes de 22 municípios de quatro estados, sendo 87% da Bahia, 10% de Alagoas, 2,5% de Pernambuco, e 0,5% de Sergipe, de uma região onde moram aproximadamente 500 mil pessoas
Segundo informa o Administrador Regional da Chesf em Paulo Afonso, Augusto Cézar, o atendimento do Hospital Nair Alves de Souza, mantido pela hidrelétrica há 65 anos, em face da não existência de outras unidades hospitalares num raio de cerca de 200 quilômetros, nos Estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco e Sergipe, o HNAS recebe milhares de pacientes de toda essa região. Hoje, o HNAS tem 105 leitos, dos quais 92 deles registrados no CNES – Cadastro Nacional de Entidades de Saúde e continua atendendo a pacientes de 22 municípios de quatro estados, sendo 87% da Bahia, 10% de Alagoas, 2,5% de Pernambuco e 0,5% de Sergipe, uma região onde moram aproximadamente 500 mil pessoas. Os números do ano de 2012 são: Atendimento –Pronto Socorro – 93.701, Internamentos – – 6.923, Cirurgias- – 3.077, Partos – 2.886 e Atendimentos na Sala de Parto e Maternidade – 6735.
HNAS atende a mais de 90 mil pessoas/ano. O hospital é uma unidade de urgência e emergência que continua sendo gerida com mais de 80% de recursos da Chesf e a pequena parcela restante recebe do SUS. O número de procedimentos realizados pelo Hospital da Chesf são também muito alto, uma vez que ele atende a 22 municípios da região.
Segundo o economista Rafael Sales, da assessoria da Administração Regional da Chesf em Paulo Afonso (APA), a Manutenção do HNAS exigiu quase 35 milhões de reais em 2012, “Ao contrário do que se tem divulgado na mídia e de informações que tem sido veiculadas na Câmara de Vereadores, se tomarmos como referência os quatro últimos anos, de 2009 a 2012, tem havido considerável aumento nos valores disponibilizados para investimento e manutenção do HNAS. Os custos para a manutenção do HNAS nestes anos foram os seguintes, em milhões de reais: 2009 – 24.589.380, 2010 – 28.374.803, 2011 – 30.072.121 e 2012 – 34.326,558.
“Desse total a única receita recebida de terceiros é a do SUS, bem inferior às necessidades do HNAS para o seu funcionamento,” disse Rafael Sales, que administrou o HNAS até o dia 08 de maio 2013 quando retornou à Assessoria da APA para coordenar o orçamento e planejamento da empresa na regional, numa troca de cargos com a Administradora de Empresa Carla Lima que passou a gerir o HNAS a partir daquela data.
Mantida uma média muito aproximada a cada ano, estes são
Em relação aos atendimentos do Pronto Socorro a Chesf mostra que “no período de 2007 a 2012 a quantidade de pacientes que precisaram ser removidos para outros centros esteve em torno de pouco mais de 500 a cada ano quando o atendimento neste PS foi sempre na média de 90 mil por ano. Isso nos dá um índice de resolutividade de 99,3% ou seja, de todos os casos chegados ao Pronto Socorro do HNAS, 99,3% foram atendidos pelo corpo médico e auxiliares no próprio hospital”, afirma Rafael Sales.
O Administrador Augusto Cézar informou que a empresa continua investindo na manutenção do HNAS, na reforma da estrutura física, inclusive para recebimento de acompanhantes (pós-parto) e na implantação de órgãos internos de apoio à gestão do HNAS como a Comissão de Farmácia e Terapêutica e a eleição do Conselho de Ética Médica.
As informações foram prestadas ao PANotícias, no dia 17/05/2003 pelo Administrador Regional da Chesf, Augusto Cézar e pela equipe do HNAS, Rafael Sales, ex-diretor da HNAS, Carla Lima, atual diretora e Rogério Ferreira, gerente do serviço UAHP, deste Hospital Nair Alves de Souza, mantido pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco.